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    RELATO DE EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA COM PÚBLICO DA TERCEIRA IDADE: DISCUTINDO O ENVELHECIMENTO ATIVO
    ( 2025-03-25) ARAUJO NETO, PETRONILIO DE
    RESUMO O envelhecimento populacional é um fenômeno crescente e desafiante, exigindo políticas e ações que promovam a qualidade de vida na terceira idade. Este estudo apresenta um relato de experiência do projeto de extensão "Envelhecimento Ativo: Uma Proposta Educativa Para a Qualidade de Vida na Terceira Idade", desenvolvido na Casa do Idoso Feliz de Imperatriz-MA e na Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) da Universidade Estadual da RegiãoTocantina do Maranhão (UEMASUL). Tendo como objetivo relatar as atividades realizadas, caracterizar o perfil sociodemográfico dos participantes e compreender suas percepções sobre o envelhecimento. A metodologia consistiu na aplicação de ações educativas, atividades lúdicas e rodas de conversa com pessoas idosas, além da realização de conversas guiadas para coleta de dados qualitativos e quantitativos. Participaram do estudo 13 pessoas idosas da CAIFI e 23 da UATI. Os resultados indicam que a maioria dos participantes mantém uma rotina ativa, valorizando a interação social e a prática de atividades físicas. Além disso, revelou que 94% dos entrevistados se consideram felizes e identificam a participação em grupos sociais como um fator positivo para a manutenção do bem-estar. Constatou-se também que 78% dos participantes da UATI e 92% da CAIFI praticam atividades físicas regularmente, destacando a relevância do exercício para a saúde na terceira idade. A análise dos relatos também apontou que o impacto da tecnologia varia entre os participantes, sendo um recurso útil para comunicação e acesso a serviços, mas ainda um desafio para alguns. A pesquisa reforça a importância de programas interdisciplinares que incentivem a educação em saúde, a inclusão digital e a prática de atividades físicas, contribuindo para um envelhecimento ativo e saudável. Conclui-se que a participação em iniciativas como a CAIFI e a UATI fortalece os vínculos sociais, amplia o conhecimento sobre o processo de envelhecimento e favorece uma melhor qualidade de vida.