AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE ALFACES CRESPAS COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES NA CIDADE DE IMPERATRIZ MARANHÃO

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Data
2023-08-25
Autores
FIGUEIREDO NETO, AMANDA
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Resumo
RESUMO A ingestão de alfaces cruas, independente da variedade e origem, pode representar risco potencial para os consumidores, caso elas não sejam higienizadas corretamente. O consumo de alfaces cruas contribui para o contato com patógenos presentes, sendo o seu controle um desafio para a saúde pública. O objetivo da pesquisa foi avaliar o risco potencial parasitológico associado ao consumo de alfaces crespas comercializadas em feiras livres no município de Imperatriz, Maranhão. Foram coletadas um total de 138 amostras que foram analisadas pelos métodos qualitativos de sedimentação espontânea descrita por Hoffmann, Pons e Janer (1934) e a de centrífugo-flutuação adaptada descrita por Faust et al., (1939) para pesquisa de parasitos. Observou-se todas as cento e trinta e oito amostras analisadas estavam positivas para parasitos e a contaminação é independente da feira livre analisada configurando uma importante fonte de contaminação parasitológica. Não havendo distinção entre as feiras livres, pois ambas estavam contaminadas com alguma estrutura parasitária. O resultado da análise das amostras evidenciou predominância das espécies de Strongyloides spp. (97,82%), Ancylostoma spp. (71,01%), Enterobius vermicularis (23,91%), cistos e oocistos de protozoário nas amostras pesquisadas. As doenças por infecção por parasitos são frequentes em todo o mundo, acarretando consideráveis complicações para a saúde pública. Isso pode acontecer por contaminação do solo, água de irrigação, colheita, transporte, armazenamento, higienização, até a preparação deste alimento. Além do mais, os manipuladores dessas hortaliças, desde os agricultores até os funcionários responsáveis por sua reposição ou preparo, podem auxiliar na disseminação destes parasitos. Os locais de comercialização apresentaram condições de insalubridade com presença de esgoto, poça de lama ou resíduos de alimentos por perto, tal ambiente de comercialização pode induzir diretamente nas condições higiênico sanitárias dos alimentos oferecidos à população. A presente pesquisa, permitiu concluir que as alfaces crespas comercializadas em feiras livres do município de Imperatriz - MA oferecem riscos à saúde do consumidor e que há necessidade de fiscalização e educação sanitária aos comerciantes sobre as boas práticas de manipulação e armazenamento dos produtos, além da importância de adotar medidas preventivas para garantir a segurança alimentar. PALAVRAS-CHAVE: Segurança alimentar; Enteroparasitoses; Saúde pública.
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