O cinema brasileiro contemporâneo possui uma imensa gama de produções cinematográficas
que partiram de uma fonte literária, e as transformações durante esse processo de adaptação
para um novo formato é observado principalmente por quem teve acesso às duas formas,
muitas dessas produções são conhecidas depois de sair dos livros e ir para telas de cinema. A
obra Lisbela e o Prisioneiro (1960), escrita por Osman Lins, e o filme homônimo a obra
(2003), de Guel Arraes é analisado neste artigo com o objetivo de comparar as características
presentes nos dois textos, a fim de identificar as transformações no processo de adaptação,
apontar como a linguagem cinematográfica pode recriar e dialogar com o texto de partida.
Assim, como buscar os aspectos populares e regionalistas presentes nos dois textos,
argumentando sobre a diferença que existe na linguagem de um gênero para o outro e
observando o processo de transmutação da narrativa dramática para a cinematográfica na obra
Lisbela e o prisioneiro.
Palavras-chave: Literatura; Cinema; Adaptação.