Especialização em Ciências Ambientais

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    OCORRÊNCIA E DIVERSIDADE DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM ÁREAS DE INFLUÊNCIA DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA NO SUL DO ESTADO DO MARANHÃO E NORTE DO PARÁ
    ( 2024-04-11) LEONEL, MARIA RITA DA SILVA ANDRADE
    Com o contínuo crescimento demográfico faz-se necessário expandir as linhas de distribuição de energia para suprir as necessidades da sociedade. Contudo, isso pode afetar a comunidade biológica, por conta da supressão da vegetação resultante do estabelecimento de linhas de distribuição de energia. Como parte dessa comunidade incluem-se os microrganismos como os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), objeto deste projeto, cujo objetivo é determinar a ocorrência e a diversidade dos FMAs em áreas de influência de linhas de distribuição de energia nos estados do Pará e do Maranhão. Foram realizadas coletas dos solos com auxílio de um trado do tipo holandês a uma profundidade de 0-20 cm; para extração dos esporos do solo usou-se a metodologia de peneiramento úmido de Gedermann; Nicolson (1963). Foram retiradas amostras de solo tanto nas faixas de servidão, solo exposto, quanto no solo da vegetação ao redor, para comparação da comunidade de FMAs. No total foram identificadas 75 espécies de FMAs para as áreas do Pará e Maranhão, contabilizando 3.193 glomerosporos, distribuídas em 8 famílias: Ambisporaceae, Entrophosporaceae, Racocetraceae, Glomeraceae, Diversisporaceae, Dentiscutataceae, Gigasporaceae e Scutellosporaceae. As famílias mais expressivas foram Glomeraceae (25 espécies) e Ambisporaceae (15 espécies). De modo geral, o estudo mostrou um índice alto de diversidade entre as áreas, sendo os valores bem próximos entres as áreas. O índice de equitabilidade variou de 0,663 a 0,722, com valores uniformes e altos. A abundância de glomerosporos em áreas linha de servidão e na vegetação do entorno não apresentou diferença significativa, mas foi observada uma diferença significativa na quantidade de glomerosporos quando essa mesma comparação foi feita com as áreas do Pará. Com a ordenação das áreas com a função do envfit, foi observada uma separação nos tratamentos entre as áreas que representam o Pará, faixa de servidão e vegetação do entorno; enquanto no Maranhão houve maior similaridade. Este efeito pode ser devido a diferenças nos biomas, Cerrado e Amazônia, ou a variáveis que ainda não puderam ser testadas, tais como solo e vegetação em função do atraso ocasionado pela pandemia.
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    FITOSSOCIOLOGIA DE FRAGMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA NA REGIÃO SUL DO MARANHÃO
    ( 2024-04-11) LEONEL, LÉO VIEIRA
    Os levantamentos florísticos e fitossociológicos possibilitam o conhecimento das formações florestais, a riqueza de espécies e a heterogeneidade dos ambientes avaliados. O presente estudo foi realizado em um fragmento de floresta amazônica, localizada no município de Cidelândia -MA, e teve como objetivo verificar a composição florística que compõem o fragmento. O estudo foi realizado em 10 parcelas de 10 m x 10 m, sendo o nível de inclusão das árvores a 1,30 m do solo com DAP > 5 cm. Foram estimados a densidade absoluta e relativa, a frequência absoluta e relativa, a dominância absoluta e relativa e o valor de importância. A diversidade específica foi dada pelo índice de Shannon–Weaver (H’) e equabilidade de Pielou. Nas áreas avaliadas foram encontrados 227 indivíduos, distribuídos em 65 espécies, 29 famílias, com uma densidade total estimada de 2.270 ind.ha-1. A altura máxima, mínima, e média encontradas foram 45,00 m, 2,60 m e 11,80 m, (Desvio Padrão = 8,903), respectivamente. O diâmetro máximo foi de 152,80 cm, mínimo de 1,90 cm e médio de 15,80 cm. As espécies que apresentaram maiores valores de IVI foram: P. Erythrina sp., C. commersoniana, Aspidosperma sp.1, P. heptaphyllum, G. gardneriana, C. langsdorffii, Kielmeyera sp., A. lecointei, Blepharocalyx sp. O Índice de diversidade de Shannon foi de (H’) 3,581 nats.Ind.-1 e Equitabilidade (J') de 0,858. Através das análises fitossociológicas, ficou claro a enorme biodiversidade da floresta Amazônica. Palavras-chave: Amazônia. Fitossociologia. Sustentabilidade.
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    DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO DE TEXTURA MÉDIA PARA O MILHO EM CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA BALSAS – MA.
    ( 2024-04-03) FERREIRA, FERNANDO JOSÉ PEREIRA
    Um dos principais fatores pelas instabilidades e insucessos das safras agrícolas no Brasil é o clima. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade hídrica para o cultivo do milho frente a mudanças climáticas para a região de Balsas-MA. Utilizou-se o modelo regional Eta, desenvolvido na Universidade de Belgrado, que é empregado operacionalmente pelo National Centers for Environmental Prediction (NCEP), com resolução espacial de 20 km. Foram obtidas as informações definidas apenas para o estado do Maranhão, avaliando as simulações do clima presente e analisando suas projeções entre 2020 e 2049, considerando dois cenários de emissão um intermediário (mais otimista), o RCP 4.5 e outro pessimista, o RCP 8.5. Para a determinação da disponibilidade hídrica para a cultura do milho, nos cenários atuais e futuro, utilizou-se o programa computacional SARRAZON - Sistema de Análise Regional de Risco Agroclimático. Foram feitas projeções com 2º datas de plantios, portanto abrangeu os meses de outubro e abril para o solo do tipo argiloso. Os dados de projeção apontam que em um período de tempo a deficiência hídrica será a níveis consideráveis, impedindo o desenvolvimento da cultura, tanto nos cenários otimista 4.5 quanto no pessimista 8.5.
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    Análise da perca de vegetação nativa no município de Açailândia-MA entre 1985 e 2020 utilizando a plataforma mapbiomas
    ( 2024-04-03) BEZERRA, JHONATAN SANTO
    O presente trabalho tenciona analisar o uso e cobertura do solo no município de Açailândia-MA entre os anos de 1985 e 2020, dando ênfase à perca de vegetação nativa ao longo deste período. A análise da perca de vegetação e cobertura do solo foi realizada por meio da base de dados disponibilizada pela plataforma mapbiomas, onde foram adquiridas imagens raster em arquivo tif, juntamente com os códigos de legenda de cada classe de solo, as imagens foram tratadas no software Qgis 2.23 Biatowieza, sendo aplicadas as seguintes técnicas de geoprocessamento: reprojeção para o Datum oficial do Brasil (SIRGAS 2000); recorte das imagens para a área de estudo; Aplicação de simbologias aos códigos de legenda, vetorização de raster e extração de vetores de classes de uso do solo. Mediante a metodologia empregada, foram gerados mapas que possibilitaram inferir que no ano de 1985 as duas principais classes de uso e ocupação do solo eram formações florestais e pastagens, havendo predominância de florestas. No ano de 2020 constatou-se que houve grande substituição de vegetação nativa por outras classes de uso do solo, notando principalmente o avanço da pecuária, cultivo de soja e silvicultura. A expansão da agropecuária, bem como das atividades industriais ocasionaram em significativa s perdas de vegetação nativa no município de AçailândiaMA. A plataforma mapbiomas se demonstrou uma importante ferramenta no monitoramento do uso e cobertura do solo em território nacional, tendo seu uso maior acessibilidade em relação à outros ambientes SIG.
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    A PERDA DE COBERTURA VEGETAL DEVIDO À EXPANSÃO DAS ATIVIDADESAGROPECUÁRIAS NO ESTADO DO TOCANTINS
    ( 2024-03-07) SILVA, JOCIELE DE ARAÚJO
    A expansão agropecuária se consolidou durante a Revolução Verde em todos os estados brasileiros, a partir da década de 1970. No Tocantins, o avanço da agricultura teve início na década de 1990, com o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à produção de alimentos para a população local e exportação. Visando Quantificar as perdas de cobertura vegetal no estado do Tocantins, para implantação de atividades Agropecuárias, realizou-se uma análise temporal no recorte espacial de 1988 e 2021, das alterações na cobertura vegetal e áreas utilizadas para atividades de agricultura e pecuária no estado do Tocantins, de maneira a compreender a relação entre a perda de cobertura vegetal e as consequências para a o meio ambiente. Foram obtidos dois mapas temáticos, a partir da plataforma MapBiomas, mostrando que o aumento de atividades agropecuárias acarretou a perda de 3.779.327 hectares de vegetação nativa no Tocantins, em comparativo aos anos de 1988 e 2021, sendo que as áreas inseridas no bioma cerrado foram as mais afetadas, com a perda de 2.864.265 ha. Assim como, mostra que as áreas ocupadas por pastagem, no recorte espacial analisado, teve aumento de aproximadamente 100%, resultando em degradação ambiental como a redução da biodiversidade, perda de habitat, degradação do solo e mudanças climáticas.