EPIDEMIOLOGIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ, MARANHÃO, BRASIL

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Data
2023-02-27
Autores
MILHOMEM, LAYLA DE SOUSA CASTRO
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Resumo
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença grave, sistêmica e de caráter zoonótico. Tendo como principal reservatório urbano, o cão. Este poderá transmitir a leishmaniose ao homem através da picada do mosquito fêmea do Flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito palha, previamente contaminado pelo protozoário da espécie Leishmania infantum. O presente estudo objetivou conhecer e descrever a situação epidemiológica da LVC no município de Imperatriz, Maranhão, Brasil assim como, traçar estratégias de monitoramento, controle do vetor e dos reservatórios urbanos contaminados, afim de restringir a expansão de casos da doença. O estudo analisou dados secundários acerca do monitoramento entomológico e de casos de LVC nas diferentes regiões de Imperatriz entre os anos de 2009 a 2019, também analisou dados originários do Inquérito Canino (INQ) e da Demanda Espontânea (DE) sobre o quantitativo de cães testados, sororreagentes e submetidos a eutanásia no período compreendido entre os anos de 2015 a 2020. Os resultados confirmaram a presença do vetor contaminado em todas as regiões de Imperatriz, Maranhão, Brasil; elevada quantidade de animais soropositivos para LVC originários da DE; não se evidenciou a influência do período chuvoso no aumento de casos de LVC; elevado número de animais soropositivos submetidos a eutanásia e a falta de um sistema municipal de notificação e gerenciamento epidemiológico dos casos de LVC. Portanto, fica evidente a importância desse trabalho, uma vez que apresenta dados que contribuirão para o planejamento de políticas públicas em saúde única, mais próximas da realidade epidemiológica do município. Palavras-chave: Leishmaniose; Situação Epidemiológica; Reservatório Urbano; Saúde Única.
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