ASPECTOS CLÍNICOS, EPIDEMIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS DA PARVOVIROSE CANINA EM IMPERATRIZ-MA: UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA Imperatriz 2025

Abstract

A parvovirose é uma doença que afeta o trato gastrointestinal e faz parte da rotina clínica de pequenos animais. Se não tratada, na maioria dos casos, apresenta um curso fatal. Os sinais clínicos incluem diarreia com presença de sangue, vômitos, anorexia, apatia e febre. A transmissão ocorre pela via fecal-oral, de forma direta ou indireta, por meio do contato com fezes de cães infectados ou fômites contaminados, acometendo principalmente animais jovens. A pesquisa foi realizada no município de Imperatriz – MA que está localizado no oeste do Estado do Maranhão A cidade conta com uma média de 20 clínicas veterinárias, porém, no presente estudo serão utilizadas três clínicas, estas serão nomeadas de A, B e C respectivamente. Os dados obtidos foram tabulados no programa Microsoft Office Excel® 2013, utilizando-se de construções de gráficos e tabelas para análise estatística descritiva simples, onde o número absoluto de casos foi representado para demonstrar as oscilações dos diagnósticos, ocorridos no período analisado. Para esta análise, além da plausibilidade biológica, foram considerados apenas os eventos com número suficiente de observações e em animais (SAMPAIO, 2002). Com isso, o presente estudou objetivou avaliar os protocolos de diagnósticos e terapêutica envolvida na infecção da pravovirose canina em Imperaiz-MA, entre os anos de 2020 a 2024. além de comparar os procedimentos terapêuticos adotados e identificar quais raças e sexos foram mais afetados. Os resultados apontaram 247 casos nos últimos cinco anos, com uma taxa de mortalidade de 59%. Observou-se que fêmeas apresentaram as maiores taxas de mortalidade, com 62,5%. Os cães sem raça definida (SRD) foram os mais acometidos, totalizando 67 casos. Portanto, o presente estudo concluiu que fêmeas forma os animais mais acometidos pela infecção pelo parvovírus, apresentando também uma taxa de mortalidade superior à dos machos. Além disso, cães SRD demonstraram maior vulnerabilidade à infecção.