VARIAÇÃO LONGITUDINAL DE CARBONO EM MADEIRAS DE DESBASTE DE Khaya grandifoliola C. DC. CULTIVADA NA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO

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Data
2025-07-29
Autores
DINIZ, PEDRO VICTOR DO NASCIMENTO
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Resumo
A crescente demanda por madeira intensifica a exploração das florestas naturais, elevando o desmatamento e as emissões de carbono. Plantios florestais, como o mogno-africano (Khaya spp.), são alternativas para mitigar esses impactos, atuando como sumidouros de carbono. Iniciativas públicas e privadas no Brasil buscam desenvolver informações sobre essa espécie. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da classe diamétrica e da posição de amostragem no sentido longitudinal do tronco no estoque de carbono da madeira Khaya grandifoliola C. DC. O presente estudo foi realizado com árvores desbastadas de mogno africano pertencentes a um plantio comercial com idade de 4 anos. Foram avaliadas 6 árvores em duas classes diamétricas (C1: 0-10 cm; C2: 10-20 cm), totalizando 12 árvores. Destas árvores, foram retirados discos com 5 cm de espessura em 3 posições longitudinais (0, 50 e 100% da altura comercial). A partir desses discos foi determinado a densidade básica, obtida através do método de imersão e estimado o estoque de carbono, realizado de maneira indireta, multiplicando a massa seca pelo fator 0,5. A madeira de K. grandifoliola colhida aos 4 anos pode ser classificada como de baixa densidade, com uma média de 0,438 g/cm3. Foi identificado um efeito da posição de amostragem na densidade, com uma variação decrescente da base para o topo da árvore. Essa mesma tendência foi observada no estoque de carbono, apresentando uma média de 252,69 kg/m3 na base (0%), 206,53 kg/m3 no meio do fuste (50%) e 198,49 kg/m3 no topo (100%). Esses dados indicam que a base do tronco possui, em média, os maiores valores de estoque de carbono.
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