DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA MATA CILIAR DO RIO BALSAS NA ZONA URBANA DA CIDADE DE BALSAS NO MARANHÃO
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA MATA CILIAR DO RIO BALSAS NA ZONA URBANA DA CIDADE DE BALSAS NO MARANHÃO
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Data
2022-12-20
Autores
SOUSA, YASMINN MAIA DE
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Resumo
A urbanização desordenada juntamente com o desenvolvimento econômico gera pressões
sobre os recursos hídricos, e com isso, surge a necessidade de restaurar essas áreas como
forma de reverter ou minimizar esses problemas. Assim, por meio do diagnóstico ambiental é
possível avaliar o nível de degradação e compreender a realidade de determinada localidade.
O objetivo do trabalho foi realizar o diagnóstico ambiental da mata ciliar do rio Balsas,
presente no perímetro urbano da cidade de Balsas, Maranhão, identificando pontos negativos
causados pela ação antrópica e propondo medidas de mitigação para os danos. A coleta de
dados se deu por meio de visita in loco, nos meses de maio e junho de 2022. A área foi
dividida em Estrato Centro e Estrato Trezidela para comparação dos resultados, considerando
os meios físico, biológico e socioeconômico. A análise fitossociológica e estimativa de
volume foram realizadas, baseando-se nas espécies arbóreas presentes nos estratos. Além
disso, injúrias nas árvores, quando reportadas, foram avaliadas. O diagnóstico ambiental
revelou que a antropização no entorno do Rio Balsas prejudicaram as funções ecológicas
dessa Área de Preservação Permanente. Em relação ao meio físico, foram observados
processos erosivos, assoreamento, pontos de lançamentos de efluentes e deposição de resíduos
sólidos. Quanto ao meio biótico, as espécies arbóreas exóticas apresentaram os maiores
valores para o Índice de Valor de Importância (IVI), sendo estas: Mangifera indica, Syzygium
cumini, Terminalia catappa e Azadirachta indica. A respeito do meio socioeconômico, a mata
ciliar não forma corredor contínuo devido a abertura de acessos ao rio, bem como, pontos
comerciais e residenciais. Dessa forma, através do planejamento urbano, ação conjunta de
políticas públicas e educação ambiental, é possível mitigar esses problemas.
Palavras-chave: Área de Preservação Permanente; Impacto Ambiental; Espécies exóticas;
Mangifera indica.