DEGRADAÇÃO ENZIMÁTICA DO FUNGICIDA CARBENDAZIM UTILIZANDOMICROESFERAS DE ALGINATO-QUITOSANA-PEROXIDASE

dc.contributor.author SOUZA, CAIO NUNES DE
dc.date.accessioned 2024-05-28T22:21:16Z
dc.date.available 2024-05-28T22:21:16Z
dc.date.issued 2024-05-28
dc.description.abstract Devido ao crescimento da população mundial nas últimas décadas e a rápida industrialização, tem-se observado aumento dos níveis de contaminação com resíduos de agroquímicos no meioambiente. Um dos agroquímicos mais utilizados na agricultura é o carbendazim (metil benzimidazol-2-ilcarbamato), classificado como fungicida sistêmico de amplo espectro,elevada toxicidade e bioacumulação. As enzimas aparecem na atualidade como uma medida sustentável e rentável na biotecnologia como uma ótima opção de pesquisa. Com isso, o presente trabalho de conclusão de curso visa avaliar a degradação enzimática do carbendazim empregando as enzimas peroxidase (POD) extraídas de tubérculos do batata-doce(Ipomeas batatas (L) lam.) e imobilizadas em matriz de alginato-quitosana. As amostras de tubérculos de batata-doce foram adquiridas no Mercado Municipal de Imperatriz (MA). A polpa foi retirada e armazenada em frascos de vidro envolvidos com papel-alumínio e mantidas a 5 °C. O extrato bruto enzimático foi obtido a partir de uma massa de 25 g da amostra e homogeneizado com 100 mL de tampão fosfato 0,1 mol L-1. A atividade da POD foi determinada utilizando guaiacol e como substrato. As enzimas foram imobilizadas empregando 100 mL do extrato enzimático bruto, 3 g de esferas de alginato e 50 mL de água destilada, agitação por 3 horas e lavadas com água deionizada. A porcentagem de imobilização do carbendazim foi determinada mediante análise da atividade enzimática, antes e após o contato com as esferas de alginato. A degradação enzimática do carbendazim foi realizada metodologia espectrofotométrica empregando cloreto de ferro (III) e ferrocianeto de potássio para formar um composto colorido. Os resultados mostraram que a POD apresentou atividade enzimáticas de 3,6 U mL-1 na faixa de pH 7,0. O estudo do tratamento térmico dos extratos não foi eficientepara a inativação a 75 °C.. As esferas de alginato imobilizadas com as enzimas apresentaram morfologia esferoides; massa de 0,09 g ± 0.004; diâmetro de 5 mm ± 0,5; coloração branco-amarelo e 30,18% de imobilização. A quantificação do fungicida carbendazim empregando método espectrofotométrico apresentou excelente linearidade, fundamental para a obtenção de resultados seguros e confiáveis na determinação do carbendazim. A Lei de Beer foi obedecida na faixa de concentração de 4,0 a 14 mg L-1 de carbendazim, com coeficiente de correlação linear (R2) igual a 0,9951, que descreve a relação existente entre as variáveis concentração e absorbância. No estudo de degradação enzimática, os resultados mostraram que nas condições experimentais testadas ocorreu a degradação do carbendazim em todas as concentrações analisadas, com percentual de 51,30 a 62,21%, no tempo de 5 a 30 minutos de reação. A partir dos resultados obtidos neste trabalho, verificamos que a degradação fungicida carbendazim utilizando sistemas enzimáticos imobilizados é um eficiente método de descontaminação de agrotóxicos.
dc.identifier.uri https://repositorio.uemasul.edu.br/handle/123456789/423
dc.language.iso pt
dc.title DEGRADAÇÃO ENZIMÁTICA DO FUNGICIDA CARBENDAZIM UTILIZANDOMICROESFERAS DE ALGINATO-QUITOSANA-PEROXIDASE
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