ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS PRODUTORAS DE BIOSSRUFACTANTE

Abstract

A contaminação ambiental por agrotóxicos tem sido apontada como um dos maiores problemas da sociedade moderna, devido aos possíveis impactos ambientais e riscos à saúde humana. Dentre eles, temos o inseticida clorpirifós (0,0-dietil-0-(3,5,6-tricloropiridil) -fósforo-tionato), pertencente ao grupo dos inseticidas organofosforados, altamente tóxico e muito perigoso para o meio ambiente. As principais técnicas disponíveis para remoção dos agrotóxicos do ambiente, envolvem principalmente os processos de adsorção, precipitação, degradação química, eletroquímica, fotoquímica e biodegradação. A ação dos microrganismos do solo sobre os agrotóxicos constitui-se em um mecanismo de maior importância, pois a degradação microbiológica, na maioria dos casos, contribui para a dissipação da molécula no meio ambiente. A pesquisa teve enfoque na região do cerrado maranhense no qual obteve índices do uso do clorpirifós, para obter informações e confirmações se é possível biodegradar utilizando microrganismos e o inseticida, os solos coletados na região foram colocados para as análises laboratoriais para obter resultados de qual do microrganismo são capazes de produzir biossurfactantes para biorremediar aquela área que utiliza o inseticida. Os testes para a confirmação foram utilizados como base de acordo com a metodologias propostas por artigos e com as devidas adaptações laboratoriais, dentre eles os testes realizados para a confirmação da produção do biossurfactante foram, atividade hemolítica, atividade emulsificante, colapso da gota e índice de emulsificação. Estes são cruciais para os primeiros passos para identificar se é possível ou não seguir com as bactérias ou fungos para conseguir aplicar as devidas metodologias simples para chegar as mais especificas, ou seja, esses testes são importantes para o início desta pesquisa, sendo uma base fundamental para criar eixos necessários para conseguir o devido tratamento do solo de estudo. Com os testes realizados foi possível perceber que as 10 bactérias que testaram positivas são capazes de produzir o biossurfactante e apresentam bons índices para serem aplicados na biorremediação desses solos que estão na presença de defensores agrícolas. PALAVRAS-CHAVE: Clorpirifós; Microrganismo; Biorremediação