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ItemRIQUEZA DA REGENERAÇÃO NATURAL DE ESPÉCIES ARBÓREAS INDUZIDAS PELA IDADE E TAMANHO DE CLAREIRAS NA FLORESTA AMAZÔNICA( 2022-10-26) MILHOMEM, CAMILA DE ALMEIDAA exploração madeireira em florestas nativas de acordo com as diretrizes da Exploração de Impacto Reduzido (EIR) resulta em impactos, onde os mesmos são minimizados. Embora essa exploração tenha diversas vantagens ainda ocasiona distúrbios quando comparada com as florestas naturais sem exploração. Nesse estudo, foi avaliar o efeito da exploração florestal na resiliência da regeneração natural em clareiras de exploração florestal na Amazônia Oriental. A amostragem conta com áreas exploradas desde o ano de 2000, sendo 14 anos após exploração florestal. No total, foram amostradas 305 clareiras provenientes da exploração florestal, localizada na fazenda Rio Capim, pertencente à empresa Grupo Keilla Ltda, no município de Paragominas. Os dados foram coletados em nove Unidades de Trabalho (UTs) que fazem parte de nove Unidades de Produção Anual (UPA). Para a análise de dados foram utilizados análise de regressão, Escalonamento multidimensional não-métrico (nMDS), Análise de Componentes Principais (PCA), Análise de gradiente de perturbação, índices de riqueza funcional (FRic) e Modelos mistos lineares. Foi realizado análise de Componentes Principais (PCA) para o gradiente de perturbação florestal com base na área da clareira e na recuperação de atributos florestais dependentes da idade do povoamento. Para as variáveis explicativas quantitativas (idade da floresta, tamanho de clareira e gradiente dentro da clareira (centro-borda) e variáveis respostas quantitativas (crescimento e diversidade), foi realizado análises de regressão para as variáveis explicativas quantitativas e variáveis respostas quantitativas. Palavras-chave: Exploração Florestal; Grupo ecológico; Espécies comerciais; Manejo florestal. Regeneração natural.
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ItemEFEITO DA APLICAÇÃO DE NANOPRODUTO EM SUPERFÍCIES DE MADEIRAS AMAZÔNICAS( 2022-10-26) LIMA, NATASHA OLIVEIRA
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ItemDESEMPENHO SILVICULTURAL DE Khaya senegalensis CULTIVADA SOB DIFERENTES ADUBAÇÕES NO CERRADO MARANHENSE( 2022-10-26) SANTOS, NAUM SILVA DOSO cerrado é o bioma que mais apresentou alterações expressivas nas últimas décadas por decorrência das grandes ocupações feitas na região, culminando em impactos ambientais preocupantes. No entanto, plantios incipientes de mogno africano (Khaya senegalensis) tem demonstrado características importantes no que tange a composição de florestas plantadas, como alta produtividade e o rápido crescimento no Estado do Maranhão. Neste contexto, o objetivo com este estudo foi avaliar o crescimento do Khaya senegalensis sob diferentes adubações ao longo de 15 meses no cerrado maranhense. Um plantio experimental de Khaya senegalensis na fazenda Jacúba, localizada no município de Porto Franco – MA, foi avaliado. As mudas foram produzidas na própria fazenda em sacos plásticos por meio do plantio direto, permanecendo no viveiro por 90 dias. Foram abertas cerca de 200 covas com dimensões de 40 x 20 cm (profundidade x diâmetro). Os seguintes tratamentos foram estabelecidos: M1 (adubação orgânica, solo de floresta + palha de arroz carbonizada + cama aviária (2:2:1)) e M2 (adubação mineral em solo de floresta + NPK). As avaliações foram feitas mensalmente durante 15 meses, em que foram determinados a sobrevivência, o crescimento em altura (H), circunferência a altura do peito (CAP), incremento periódico anual (IPA) e taxa de crescimento relativo (TCR). Houve diferença significativa para as variáveis analisadas no tempo para altura (orgânico F14,1290 =171,6, p = 0,001 e mineral F14,1275=181,2, p = 0,001); IPAH (orgânico F13,1204=27,12, p=0,001 e mineral F13,1190=27,22, p=0,001); e TCRH (orgânico F13,1204=47,4, p = 0,001 e mineral F13,1190=36,37, p= 0,001). Também ocorreram diferença significativa no tempo para o CAP (orgânico F6,602=178,6, p= 0,001); IPACAP (orgânico F5,516=9,981, p= 0,0004 e mineral F5,510=9,697, p=0,0009); TCRCAP (orgânico F5,516=7,466, p=0,008 e mineral F5,510=12,44, p=0,001). O crescimento em altura em diâmetro nas plantas que foram aplicadas adubação orgânica e mineral, não demostraram diferenças entre os tipos de adubação e o fator tempo e adubação, apresentando médias com valores muito próximos de crescimento em campo ao longo de 15 meses de avaliação. A adubação mineral e orgânica promoveu desenvolvimento semelhante, apresentando alta taxa de sobrevivência, de 87 e 86%, respectivamente. A taxa de crescimento em altura de Khaya senegalensis foi mais elevada na estação chuvosa em comparação ao período seco. Palavras-chave: Mogno africano; Sobrevivência; Adubação orgânica; Adubação mineral.
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ItemTEOR DE CARBONO ESTOCADO EM PLANTIOS Khaya grandifoliola DE ORIGEM SEMINAL E CLONAL( 2022-10-27) ARAÚJO, LEONARDO SOUSAA grande demanda mundial por produtos de origem florestal, principalmente por madeira, estimula a produção e o corte de árvores de importância econômica, provocando assim, o aumento da exploração de madeira das florestas naturais. Desse modo, os plantios comerciais de floresta são uma alternativa para a redução do desmatamento ilegal de áreas nativas. Dentre as espécies que vêm sendo cada vez mais utilizadas por reflorestadores no Brasil, destaca-se Khaya grandifoliola, conhecido popularmente como mogno-africano. Neste cenário, observase diversas iniciativas do setor público, privado e por produtores, em todo o País, buscando e o desenvolvimento de informações silviculturais sobre o mogno-africano (Khaya spp.). Atualmente, as mudanças climáticas que afetam todo o planeta, são um dos maiores problemas da humanidade. Esse processo se iniciou a partir do século XIX, com a Revolução Industrial e o aumento do uso de combustíveis fósseis e dessa forma houve um aumento considerável no lançamento de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. As florestas, se destacam, dentre outros fatores pela retirada de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e sua estocagem na forma de biomassa vegetal durante o processo fotossintético, minimizando a concentração de CO2 atmosférico, reduzindo o efeito estufa. Os efeitos da captura do carbono atmosférico pelas árvores podem ser quantificados através da estimativa de biomassa lenhosa, das raízes, das folhas e pela quantidade de CO2 absorvido durante a fotossíntese. A proporção da distribuição dessa biomassa não é constante para todos os indivíduos, ainda que pertencentes à mesma espécie. Tal variação se deve a fatores como características genéticas, idade e condições do ambiente. A quantidade de carbono armazenada depende do total de biomassa, ou seja, quanto maior a quantidade de biomassa mais carbono estocado. Palavra-chave: Madeira nobre; Carbono; Protocolo de Kyoto; Amazônia.
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ItemDA FRONTEIRA AGRÍCOLA AOS TERRITÓRIOS DO AGRONEGÓCIO FLORESTAL: Avanços da silvicultura de eucalipto sobre a agricultura familiar nos municípios de São Pedro da Água Branca e Vila Nova dos Martírios, Maranhão, Brasil( 2022-10-27) SOUZA, TAYSSA MARIA DE ARAÚJOAo incorporar novos territórios, a fronteira agrícola do agronegócio florestal vem provocando mudanças nas formas de uso do solo e transformando os territórios, incluindo as áreas destinadas à agricultura familiar e aos cultivos tradicionais. Considerando esse contexto, o objetivo deste trabalho é compreender as mudanças decorrentes do processo de expansão da silvicultura de eucalipto sobre territórios de agricultura familiar nos municípios maranhenses de São Pedro da Água Branca e Vila Nova dos Martírios, localizados na microrregião de Imperatriz. Metodologicamente, a pesquisa utiliza dados primários fundamentados em pesquisa de campo, em visita a plantações de eucalipto, assentamentos e pequenas propriedades de agricultura familiar; também foram realizadas entrevistas não estruturadas com pequenos produtores de áreas sobre as quais a silvicultura de eucalipto tem avançado. Os dados secundários utilizados para criação de mapas, gráficos e tabelas foram coletados nas bases do Incra, IBGE e em relatórios da Indústria Brasileira de Árvores. Os resultados da pesquisa sugerem que a expansão territorial do eucalipto, por meio do controle e apropriação de terras, tem provocado transformações na agricultura familiar, tais como a diminuição e o enfraquecimento de cultivos tradicionais da região. Palavras-chave: Agricultura familiar; Silvicultura de eucalipto; Maranhão.
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ItemMATERIAL ORGÂNICO E LATOSSOLO DO BIOMA CERRADO COMO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MOGNO AFRICANO (Khaya senegalensis)( 2022-10-27) SOUSA, ANTONIO IGOR RIOS DEO mogno africano (Khaya Senagalensis) possui elevado valor comercial. Essa característica se deve ao grande potencial de uso, devido à alta densidade e durabilidade da madeira dessa espécie. O objetivo desse projeto foi avaliar diferentes combinações de materiais orgânicos e solo de textura argilosa, para a composição de substratos florestais para a produção de mudas de mogno africano com alto padrão de qualidade. O experimento foi conduzido em viveiro florestal, localizado no município de Porto Franco, na região Oeste do Maranhão, Brasil. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e sete repetições. Os tratamentos foram diferentes proporções de solo de textura argilosa, casca de arroz carbonizada (CAC), esterco bovino (EB), e um tratamento composto por substrato florestal comercial. As variáveis analisadas foram os parâmetros morfológicos, taxa de crescimento, índice de robustez e índice e qualidade de Dickson. Os resultados foram comparados pelo Teste de Scott-Knott, 5% de probabilidade. As mudas de mogno africano produzidas em substrato com variação de 50 a 70% de solo de textura argilosa, com 15% a 30% de EB e com 15% a 20% de CAC proporcionaram mudas de mogno africano com alto padrão de qualidade, considerando-se o índice de qualidade de Dickson, e acúmulo de massa seca aérea e radicular. Os resultados indicam que os silvicultores poderão obter mudas aptas para serem plantadas em condições de campo, utilizando os resíduos orgânicos disponíveis da na região Tocantina do Maranhão. Palavras-chaves: LATOSSOLO VERMELHO; Casca de arroz carbonizada; Qualidade de mudas.
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ItemESTIMATIVA DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICA DA MADEIRA PARA O ESTADO DO MARANHÃO( 2022-10-27) LIMA, LARISSA CARVALHO DE OLIVEIRADevido sua característica higroscópica, a madeira tem capacidade de estabelecer relação de equilíbrio com a umidade relativa do ambiente em que está exposta, dando origem a um importante parâmetro físico, a umidade de equilíbrio higroscópica da madeira (UEH). O presente trabalho teve como objetivo estimar a UEH da madeira para o Estado do Maranhão. Para isso, foram utilizados dados médios mensais de umidade relativa do ar e temperatura entre os anos de 2010 e 2019 de estações meteorológicas automáticas distribuídas nas cinco regiões geográficas intermediárias do Maranhão, obtidos no site do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A UEH foi estimada por meio da equação matemática de Simpson, para cada mês do ano e para cada região geográfica intermediária do Estado. Foram feitas duas análises estatísticas para os dados de UEH utilizando um delineamento experimental inteiramente ao acaso (DIC). Os dados foram submetidos à análise de variância com a finalidade de averiguar se a UEH difere entre os meses do ano e entre as estações presentes no Estado do Maranhão. Na primeira análise, observou-se que os valores de UEH da madeira diferem significativamente entre os municípios onde se encontram as estações meteorológicas. Para a segunda análise, o teste de comparação de médias mostrou que a UEH da madeira é estatisticamente diferente entre alguns meses do ano. Observou-se ainda, que a UEH da madeira, estimada para o Estado do Maranhão é de 12,2%. As menores médias mensais de UEH da madeira para as regiões ocorrem em setembro ou ainda, com postergação para outubro (Região Caxias), enquanto as maiores ocorrem entre março e abril. Palavras-chave: Equação de Simpson; Estações Meteorológicas; Temperatura.
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ItemPRODUTIVIDADE DE DIFERENTES CLONES DE Eucalyptus spp. EM NOVA MUTUM-MT( 2022-10-27) SILVA, ISLEIA DE OLIVEIRAA clonagem de eucalipto é uma prática comum no mercado brasileiro que é um dos principais produtores globais de madeira que, por sua vez, representa mais de cinco mil produtos e subprodutos para os consumidores. Logo, entende-se que o foco principal do plantio é a produção com maior grau de qualidade e agilidade. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo avaliar a produtividade de diferentes clones do gênero Eucalyptus no município de Nova Mutum-MT, em três segmentos específicos: comparar o desempenho entre os diferentes clones; descrever as principais pragas e doenças que acometeram estes plantios na região; e verificar o Incremento Médio Anual (IMA) dos clones avaliados no experimento. A metodologia utilizada foi a avaliação quantitativa da produtividade por meio de modelos mistos para estimar os componentes genéticos de dados cedidos pelos pesquisadores que realizaram o estudo na Fazenda Integração em Nova Mutum-MG . Também foi feito uma análise qualitativa dos plantios. Os clones testados apresentam boa adaptabilidade ao local avaliado, dado a baixa taxa de mortalidade observada, com exceção dos clones IPB12 e A217. Observa-se que os materiais com melhor desenvolvimento são oriundos de Eucalyptus urophylla e de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. Os materiais com E. camaldulensis tem grande potencial para serem utilizados na região desde que livre da incidência de insetos praga. Palavra-chave: Produção; Hibridação; Silvicultura clonal; IMA.
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ItemALTERAÇÃO DOS ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO PELA MUDANÇA DO USO DA TERRA NO BIOMA CERRADO( 2022-10-27) SOUSA JUNIOR, LEONEL COSTA DEA substituição da cobertura vegetal para implementação de cultivos agrícolas e pastagens, associada à ausência de práticas de manejo conservacionista, causam alterações das características físicas, químicas e biológicas do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da implantação de sistemas agropecuários nos atributos físicos do solo no bioma Cerrado. O trabalho se baseia na hipótese de que a conversão da vegetação nativa do bioma Cerrado em sistemas agropecuários diminuiu os estoques de carbono orgânico do solo, aumentam a compactação do solo e reduz a velocidade de infiltração de água no solo. Para validar tal hipótese, o experimento foi conduzido em uma propriedade rural particular, localizada no município de Porto Franco, na região Oeste do Estado do Maranhão, inserida no bioma Cerrado Maranhense. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em áreas de floresta, pastagem extensiva e pastagem abandonada com histórico de agricultura. Para cada área foi delimitada uma gleba representativa de aproximadamente 0,75 ha, composta de cinco unidades amostrais equidistantes 50 m entre si, totalizando cinco repetições para cada área de estudo. As características físicas do solo, densidade, porosidade e umidade, foram avaliadas a partir de amostras indeformadas de solo coletadas nas profundidades entre 0-5; 5-10; 10-20 e 20-30 cm. Além disso, foram determinadas a resistência do solo a penetração, a velocidade de infiltração de água no solo e os teores de carbono orgânico. A hipótese desse trabalho não foi confirmada, pois a presença de biomassa das gramíneas tropicais perenes, influenciou nos menores valores de densidade do solo e maiores valores de porosidade e umidade na área PA. Os estoques de carbono orgânico, compactação do solo e velocidade de infiltração na área de floresta foi semelhante a área de pastagem extensiva com histórico de pastagem. Palavras-chave: Compactação do solo; Cerrado maranhense; Estoque de carbono orgânico.
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ItemSUBSTRATOS ELABORADOS COM RESÍDUOS ORGÂNICOS E SOLOS DO BIOMA CERRADO PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE MOGNO AFRICANO( 2022-10-27) SILVA, GABRIEL RÊGO DAO mogno africano (Khaya Senagalensis), também conhecido popularmente como “ouro verde”, tem despertado interesse dos investidores do setor florestal. A madeira dessa espécie possui elevado valor comercial, especialmente no mercado internacional, e grande potencial de uso devido a sua alta densidade e durabilidade. Os resíduos orgânicos disponíveis na região Oeste do Maranhão são abundantes, devido às atividades agropecuárias. Estes podem ser utilizados na composição de substratos para produção de mudas de espécies florestais, porém há necessidade de demonstrar a eficiência técnica quando combinados com solos da região. Neste contexto, o projeto teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes composições de substratos na qualidade de mudas de mogno africano. O projeto foi realizado em um viveiro florestal, localizado em Porto Franco, na região Oeste do Maranhão, região Nordeste do Brasil. Foram avaliados cinco substratos formulados com diferentes combinações de esterco bovino (EB) e casca de arroz carbonizada (CAC) em solo de textura arenosa (NQ) e argiloso (LV), e o substrato comercial. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos casualizados, com 11 tratamentos e sete repetições. O desenvolvimento das mudas de mogno africano foi avaliado por meio de parâmetros morfológicos e pelos valores de Índice de Qualidade de Dickson (IQD) e Robustez (IR). As médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, em nível de 5% de probabilidade. As mudas de mogno africano obtidas em substratos com proporções que variam de 30 a 70% de solo argiloso ou arenoso, 15 a 30% de esterco bovino e 15 a 20% de casca de arroz carbonizada apresentaram os melhores resultados para os indicadores morfológicos, teores de nutrientes e padrões de qualidade. Os tratamentos com 100% solo argiloso e arenoso, e o tratamento com substrato comercial proporcionaram mudas com baixo índice de qualidade em relação aos demais tratamentos. A combinação de materiais orgânicos com solos obtidos do bioma cerrado apresentou os melhores resultados comparados aos tratamentos que utilizaram apenas solo, independente da textura, e ao substrato comercial. Estes resultados podem servir como base para silvicultores da região, que produzem mudas de mogno africano. Palavras–chave: Khaya senegalensis; Oeste do Maranhão; Resíduos orgânicos.
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ItemDESEMPENHO SILVICULTURAL DE PARICÁ (Schizolobium parahyba var. amazonicum) SOB DIFERENTES ADUBAÇÕES NO CERRADO MARANHENSE( 2022-10-27) BRITO, LAECHSON DE ALMEIDAO cerrado é o bioma que mais tem sofrido alterações nas últimas décadas por decorrência das grandes ocupações feitas nessas regiões que ocasionam muitos impactos ambientais negativos. No Brasil, existem muitas espécies de árvores que são usadas como matéria prima no setor florestal como teca, pinus e eucalipto, no entanto, existe uma espécie chamado de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum) que se mostra bastante promissora, pois, tem demostrado uma espécie de rápido crescimento para região do Maranhão (cerrado). O experimento foi realizado na fazenda jacuba no município de Porto Franco. As mudas foram produzidas na própria fazenda em sacos plásticos através do plantio direto, permanecendo no viveiro por 90 dias. Foram abertas cerca de 200 covas com dimensões de 40 x 20 cm (profundidade x diâmetro). Para os tratamentos foram estabelecidos dois tipos, o primeiro é chamado de P1 (adubação orgânica, solo de floresta + palha de arroz carbonizada + cama aviária (2:2:1) + 300 g de Super Fosfato Simples) e o segundo de P2 (adubação mineral solo de floresta + 300 g de Super Fosfato Simples + NPK). As avaliações foram feitas mensalmente durante os 15 meses, determinando a sobrevivência, crescimento em altura e o diâmetro. Houve diferença significativa apenas no tempo para as variáveis analisadas (altura, cap, IPA e TCR). O crescimento em altura e em diâmetro nas plantas que foram aplicados adubação orgânica e mineral, não demostraram diferenças entre si, apresentando quase as mesmas médias de crescimento em campo ao longo de 15 meses de avaliação. A adubação mineral e orgânica desempenhou desenvolvimento semelhantes apresentando alta taxa de sobrevivência de 87,5%. A taxa de crescimento em altura de Schizolobium parahyba var. amazonicum foi maior na estação chuvosa. Palavras-chave: Paricá; Taxa de sobrevivência; Adubação orgânica; Adubação mineral.
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ItemCOMPORTAMENTO SILVICULTURAL DE Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby USADO NO ENRIQUECIMENTO DE CLAREIRAS ARTIFICIAIS EM FLORESTAS SECUNDÁRIAS NA AMAZÔNIA ORIENTAL( 2022-10-27) OLIVEIRA, GUSTAVO TEIXEIRA DA SILVAPlantações florestais com espécies nativas têm um papel importante na promoção de paisagens sustentáveis, pois podem produzir madeira e produtos florestais não madeireiros, além de oferecer serviços ambientais de relevância para a sociedade. O objetivo do trabalho é avaliar o desempenho silvicultural de Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby plantados em clareiras artificias em florestas secundária sob diferentes regimes de adubação. O estudo foi realizado em uma floresta secundária de terra firme, situado em área de Reserva Legal (RL) na Fazenda Fattoria Piave (Lat: 01º06'27,52"S e Long: 47º34'17,87"O), no município de Igarapé-Açu. Avaliando o desempenho silvicultural em relação ao crescimento e o tempo em sete clareiras na qual possui adubação simples e a outra adubação completa. Foram analisados quanto o efeito da adubação no crescimento em altura, e sobrevivência das mudas de Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby plantados em clareiras de artificias em florestas secundárias após 45 meses. Houve diferença estatística analisando o crescimento ao longo do tempo entre os tratamentos. A adubação completa influenciou positivamente o crescimento em altura, de Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby até 45 meses de idade. Altos percentuais de sobrevivência foram encontrados para a espécie, além de um crescimento contínuo ao longo do tempo. Palavras-chave: Enriquecimento de clareiras; Adubação; Crescimento; Incremento. Crescimento Relativo.
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ItemATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM LATOSSOLO VERMELHO SOB DIFERENTES USOS NO CERRADO MARANHENSE( 2022-10-27) ANTUNES, JAYNE SOUSAO Cerrado é caracterizado como a última fronteira agrícola do Brasil e tem sua biodiversidade ameaçada. Este projeto teve como objetivo avaliar os atributos químicos de um Latossolo Vermelho sob diferentes usos no cerrado maranhense. O estudo foi conduzido na Fazenda Santa Elisa, localizada no município de Porto Franco, na região Sul do estado do Maranhão. A área experimental foi selecionada com base no uso da terra para pastagem extensiva com histórico de agricultura (PE) e uma área de referência, sendo está uma floresta nativa estacional semidecidual do bioma Cerrado (FL). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tipos de uso do solo (PE e FL), quatro profundidades (0-5 cm; 5-10 cm; 10-20 cm e 20-30 cm) e quatro repetições. As coletas de amostras de solo foram realizadas por meio de abertura de trincheiras. Os atributos químicos analisados foram: potássio, cálcio, magnésio e alumínio trocáveis, fósforo disponível, potencial hidrogeniônico, acidez potencial, matéria orgânica, estoque de carbono orgânico, soma de bases, capacidade de troca de catiônica, saturação de bases e saturação de alumínio. Os resultados foram verificados quanto à normalidade e homoscedasticidade e submetidos a análise de premissas de variância (ANOVA) e teste de Tukey a 5% de probabilidade. Também foi aplicada análise de componentes principais (ACP). Devido à aplicação de calagem e fertilização, houve melhoria em todos os indicadores da fertilidade do solo da área de pastagem extensiva. O teor de matéria orgânica foi maior na área cultivada, devido a biomassa gerada, especialmente, pelas gramíneas perenes tropicais, no entanto não houve alterações nos estoques de carbono orgânico, comparado com o solo da área de floresta nativa. Palavras-chave: Fertilidade do solo; Floresta nativa; Pastagem extensiva; Antropização; Expansão agrícola.
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ItemMIXOSPORÍDEOS (CNIDÁRIA, MYXOZOA) EM Boulengerella cuvieri SPIX & AGASSIZ, 1829 (BICUDA) NA BACIA DO RIO TOCANTINS DA CIDADE DE IMPERATRIZ DO MARANHÃO, AMAZÔNIA ORIENTAL( 2022-10-28) MARIANO, YAGO BRITOA classe Myxosporea, dentre os parasitos de peixes, acolhe um grupo variado de metazoários parasitas contendo cerca de 2300 agentes descritos. Os espécimes dos gêneros Henneguya e Myxobolus são organismos que mais se destacam nesta classe, uma vez que são agentes que mais afetam peixes tanto de ambientes dulcícolas quanto marinhos. Esses myxozoários são endoparasitas obrigatórios, eucariontes e formadores de esporos. No presente estudo foram realizadas coletas de exemplares de Boulengerella cuvieri (SPIX e AGASSIZ, 1829), na cidade de Imperatriz – MA, durante o período de janeiro a maio de 2022. As análises morfológicas evidenciaram os mixosporídeos dos gêneros Henneguya. parasitando lamelas branquiais e bexiga urinária, e Myxobolus infectando bexiga urinária. Já análise histopatológica revelou uma compressão no tecido adjacente provocada pelos plasmódios desses esporos. O presente estudo tem como objetivo descrever os mixozoários parasitas de brânquias e bexiga urinária de Boulengerella cuvieri. Palavras-chave: myxozoa; henneguya; myxobolus; morfologia; análise histopatológica.
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ItemPERFIL DE PISCICULTORES DA REGIÃO SUDOESTE MARANHENSE( 2022-10-28) OLIVEIRA, ISABELA SILVA DENos últimos anos, o Estado do Maranhão vem sendo destaque no cultivo de peixes de água doce. Entretanto, é perceptível uma grande carência de informações na literatura sobre os produtores de piscicultura da região maranhense, além de pouca assistência técnica acessível e barata para os proprietários de pequeno porte. Assim, o objetivo do trabalho foi traçar o perfil de piscicultores em 14 municípios do Sudoeste do Maranhão. Desta forma, foi realizado um levantamento em 2022, sobre 20 áreas individuais de produção de peixes. A produção dos proprietários utiliza, em sua maioria, tanques escavados, com finalidade de comercialização e subsistência, em regime semi-intensivo. Ao analisar a atividade e a produtividade dessa região, afirma-se que o peixe Tambaqui foi o grande protagonista, mesmo a Tilápia sendo a espécie mais cultivada no Brasil inteiro. Os produtores relataram que não há grande variedade no momento da compra de recursos essenciais para piscicultura (como alevinos e rações comerciais) na região maranhense. Foi relatado por 100% dos produtores entrevistados que a falta de assistência técnica especializada em piscicultura é o principal entrave da produção, impossibilitando o investimento em espécies exóticas além da tilápia e da panga no cultivo maranhense. Palavras-chave: Aquicultura; pesca; Colossoma macropomum; peixes nativos.
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ItemCUIDADOS PALIATIVOS PARA PEQUENOS ANIMAIS EM TERMINALIDADE( 2022-10-28) SOARES, LORENA DA SILVACom a evolução da Medicina Veterinária e com os cuidados dos tutores, observou-se um aumento da qualidade de vida, consequentemente gerando uma maior expectativa de vida para esses seres vivos. Contudo, com eles vivendo mais, a incidência de doenças crônicas e terminais são mais frequentes. Logo, uma das funções dos veterinários é de apontar as alternativas para os tutores, opções essas que contribuirão para a tomada de decisões entre paliativismo ou eutanásia. Por definição, os cuidados paliativos é uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias que enfrentam uma enfermidade com risco de vida. O presente estudo consiste em uma pesquisa aplicada de caráter descritiva que visa a importância dos cuidados paliativos no fim da vida. Nesse sentido, os resultados serão expostos de forma qualitativa, a partir da coleta de informações de fontes secundárias. O objetivo do trabalho é discutir a importância dos cuidados paliativos presentes no tratamento de cães e gatos em terminalidade. No desenvolvimento foram abordados: histórico e descrição; eutanásia vs ortonásia; condutas éticas e legais; evolução das doenças; qualidade de vida; procedimentos em cuidados paliativos; preparo do médico veterinário; fadiga por compaixão. cuidados paliativos são fundamentais para pacientes em terminalidade, sendo construído por profissionais da área, oferecendo variadas alternativas para o controle da dor. Embora o paliativismo carrega a função de trazer uma morte natural ao animal, a eutanásia não é uma opção abolida. Palavras-chave: Paliativismo; Final da vida; Cães e gatos.
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ItemINFLUÊNCIA DO ISOLAMENTO SOCIAL DIANTE DA PANDEMIA DE COVID-19 NO COMPORTAMENTO DE CÃES E GATOS DA CIDADE DE IMPERATRIZ, MARANHÃO, BRASIL( 2022-10-28) VARÃO, KRYSCIA BEATRIZ TEIXEIRA ARAÚJOEm dezembro de 2019, foi identificada uma doença denominada COVID – 19, declarada como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde - OMS, responsável por causar grandes impactos na saúde humana. Com o intuito de se realizar o controle da pandemia, renomados centros de pesquisa do mundo junto à OMS, passaram a recomendar a adoção de um isolamento social, considerado como a medida de prevenção mais eficaz da doença. Devido à relação entre humanos e animais ser cada vez mais crescente, a crise provocada surgiu como um fator válido para compreender como essa pandemia pode ter afetado esta relação e se houve mudanças na rotina dos animais devido ao isolamento social. O presente trabalho teve como objetivo identificar os impactos causados pelo isolamento social diante da pandemia de COVID – 19 no comportamento de cães e gatos domiciliados na cidade de Imperatriz – MA, a partir da percepção de seus tutores. Foi realizada uma pesquisa longitudinal, de ordem quali-quantitativa exploratória, por meio da elaboração e aplicação de questionários digitais aos tutores de cães e gatos dos mais diversos bairros da cidade, através da plataforma Google Forms. Foram avaliados 340 animais de estimação, sendo dentre estes 210 cães e 130 gatos, que foram classificados em dois grupos, de acordo com o tempo em que foram adquiridos, se antes ou durante a pandemia. A partir da análise das respostas dos tutores, foi realizada uma comparação entre aspectos de suas rotinas e os comportamentos expressos pelos seus animais, bem como a avaliação do seu bem-estar. Constatou-se que a maioria dos cães e gatos, independente do tempo em que foram adquiridos apresentaram alterações comportamentais, causadas por mudanças na rotina e relacionadas principalmente ao tempo de convívio com seus tutores durante o isolamento social diante da pandemia de Covid-19, onde o trabalho e/ou estudo remoto e/ou presencial apresentaram-se como os principais fatores que influenciaram nessas mudanças. Dessa forma, torna-se evidente a relevância da compreensão, por parte dos tutores, acerca do comportamento normal dos seus animais, para que possam realizar o reconhecimento de mudanças de comportamento manifestadas por eles em seu cotidiano, uma vez que elas podem afetar seu bem-estar e consequentemente comprometer a sua qualidade de vida; bem como o conhecimento das práticas de manejo comportamental e de enriquecimento ambiental, visto que são consideradas eficazes para o controle e tratamento de alterações comportamentais nos animais. Palavras-chave: Período pandêmico; Animais de companhia; Mudanças comportamentais.
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ItemSOROPREVALÊNCIA DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA E BRUCELOSE EQUINA NA REGIÃO SUDOESTE MARANHENSE( 2022-10-28) SILVA, DAIANE GOMES DAA Anemia Infecciosa Equina (AIE) ocorre em todo o mundo. É causada pelo vírus do gênero Lentivirus, da família Retroviridae, sendo caracterizada por episódios de febre, anemia, trombocitopenia e perda de peso. O animal pode se tornar assintomático e permanecer infectado pelo resto da vida, sendo uma importante fonte de infecção no rebanho. A brucelose equina é uma doença infectocontagiosa, com potencial zoonótico, causada predominantemente pela Brucella abortus, especialmente em áreas onde a brucelose bovina é endêmica. Embora os equinos não sejam considerados reservatórios do agente causal, uma vez infectados eles podem transmitir a infecção para outras espécies e para o homem. O objetivo desse trabalho foi estimar a prevalência da Brucelose Equina e da Anemia Infecciosa Equina na Região do Sudoeste Maranhense. As amostras foram obtidas através de uma parceria com laboratório privado de diagnóstico da AIE e Mormo credenciado junto ao MAPA, localizado em Imperatriz-MA. Em que o laboratório privado realizou o diagnóstico da AIE e enviou as amostras para diagnóstico da brucelose equina no laboratório de Microbiologia e Imunologia do CCA/UEMASUL. Para a Brucelose foram testadas 653 amostras com a técnica de Soroaglutinação com Antígeno Acidificado Tamponado (AAT). Foi encontrada uma prevalência de foco de 8,1% (17/209) e prevalência de rebanho de 3,1% (20/653), variando de 0 a 9,3% nos municípios. Para a Anemia Infecciosa Equina, efetuou-se a técnica de Imunodifusão em Ágar Gel (IDGA) em 1.895 amostras, encontrando uma prevalência de foco de 12,3% (74/601) e de rebanho de 5,3% (101/1.895), variando de 0 a 30% nos municípios. Conclui-se que a AIE está presente na região Sudoeste Maranhense, tendo uma maior prevalência e focos em alguns municípios o que deve ser percebido para melhores políticas de controle. E para a Brucelose, deve-se realizar o teste confirmatório com 2-Mercaptoetanol e avaliação de caraterísticas do ocorrência da doença na região. Palavras–chave: Epidemiologia; Doenças infecciosas; Maranhão.
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ItemO REFLEXO DA ATUAÇÃO DAS ONGs CONTRA OS CRIMES DE ABANDONO E MAUS-TRATOS CONTRA ANIMAIS DOMÉSTICOS( 2022-10-28) MACHADO, KARLA THAYANE RODRIGUESO abandono e os maus tratos contra os animais é uma problemática de caráter social e é uma realidade vivenciada em todo mundo. E mediante os crimes contra os animais de companhia, surgiram ONGs com a finalidade de propor proteção e a garantia aos seus direitos e que vem tendo um papel relevante neste contexto. Com base nessa perspectiva, o presente trabalho teve como objetivos: estudar a atuação das ONGs no enfrentamento dos crimes de abandono e maus tratos contra os animais de estimação, identificar e descrever as ações desenvolvidas pelas ONGs voltadas para orientação e combate aos maus tratos, conhecer os direitos dos animais conforme determina a legislação brasileira e identificar as responsabilidades dos órgãos púbicos e da sociedade na proteção e cuidado do animal de estimação. Inicialmente fez-se uma abordagem sobre o contexto histórico dos maus tratos aos animais, correlacionando-se com os direitos dos animais conforme determina a legislação do Brasil. Em seguida foi realizada uma descrição sobre a existência das ONGs que atuam em prol da proteção dos animais, destacando as ações desenvolvidas e a importância das mesmas para a garantia dos direitos dos animais. Dentre os meios possíveis de investigação, adotou-se a pesquisa bibliográfica descritiva e exploratória. A abordagem é qualitativa por ter realizado uma pesquisa de campo em maio de 2022 em um abrigo em Imperatriz, sendo o público, a idealizadora do abrigo de proteção aos animais. A pesquisa permitiu compreender que existem inúmeros animais doméstico em situação de maus tratos e abandono no munícipio de Imperatriz – MA e o governo municipal pouco tem feito para resolver essa problemática, o que torna a situação mais desafiadora para as ONGs. Palavras–chave: Maus tratos; Cães; Gatos; ONGs.
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ItemRISCOS E BENEFÍCIOS DA CASTRAÇÃO EM CÃES E GATOS( 2022-10-28) NERES, HELYAB GABRIEL CHAVESUm dos grandes pontos atuais de questionamento dentro da prática na Medicina Veterinária é se um animal deve ser ou não ser castrado. A castração, apesar de ser um ato cirúrgico, não envolve apenas o estado fisiológico do animal, mas também envolve questões socioculturais, éticas e de saúde pública. Dessa forma, a bioética se torna uma importante ferramenta para abordagem das multifaces do tema que, por sua vez, requerem uma abordagem delicada e imparcial, pautadas em evidências científicas. O presente trabalho teve como objetivos refletir sobre a temática de castração de pequenos animais sob uma visão bioética, compreender os principais pontos referentes à castração do animal errante e do animal domiciliado, dissertar sobre as principais formas de controle populacional, refletir sobre o abandono animal, guarda responsável e o animal comunitário. A revisão foi realizada de forma narrativa, por meio de pesquisa primária de artigos, teses, dissertações, livros, legislações que discorreram acerca do tema. Para o animal domiciliado, sob os cuidados diretos de um tutor, há pouco suporte científico atual que apoie a prática em um ponto de vista bioético, considerando os riscos a médio e longo prazo para o animal e poucos benefícios comportamentais. Para o animal errante, a castração com objetivo de controle populacional contrapôs a prática de eutanásia em massa deste contingente e, também, aparenta aumentar o apelo do animal errante à adoção e diminuir propagação de doenças zoonóticas. Para o cenário de abandono, a proposta do animal comunitário se faz de grande valia, uma vez que o cão e o gato podem viver livremente às ruas sob cuidados da comunidade, acompanhamento veterinário paulatino e sob resguardo da lei. Palavras-chave: Castração; Bioética; Controle populacional; Abandono; Animal comunitário.