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    Conscientização e percepção de produtores rurais da Região Tocantina do Maranhão acerca da raiva em herbívoros
    ( 2024-03-27) CRUZ, DANNY HELLEN GUIMARÃES
    RESUMO A raiva, é uma grave zoonose caracterizada por uma progressiva e fatal encefalite, ocasionada por um vírus pertencente ao gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. Esta enfermidade é reconhecida como uma condição de elevada importância, devido ao seu risco e impacto inestimável à saúde pública e economia, a qual gera a perda de diversos animais, incluindo herbívoros de importância agropecuária. Assim, objetivou-se executar um levantamento do conhecimento dos produtores rurais da região Tocantina do Maranhão sobre a raiva em herbívoros, avaliando a percepção destes e aplicando medidas de conscientização como ferramenta de prevenção, uma vez que, a educação em saúde constitui um dos métodos de grande significância para controlar e mitigar a ocorrência da patologia. A coleta de dados ocorreu no período compreendido entre julho e dezembro de 2023, no estado do Maranhão. A pesquisa, conduzida entre julho e dezembro de 2023, contou com a participação de 129 produtores, que relataram sinais clínicos suspeitos de raiva em seus animais, tais como crina embaraçada (47,3%), presença de sangue seco no pescoço (30,2%) e andar cambaleante (15,5%). A maioria dos entrevistados (53,5%) afirmou que notificaria os órgãos de defesa estaduais ao encontrar um animal suspeito, por outro lado, outros optariam por dar outro destino ao animal (24%) ou não escolheram nenhuma das opções (22,5%). Quanto ao tratamento, uma parcela (63,6%) constou não acreditar na possibilidade de cura da raiva, enquanto que, uma parte significativa (36,4%) afirmou acreditar na existência de um tratamento. Dessa forma, é possível inferir que uma parcela dos produtores apresenta uma compreensão limitada sobre a enfermidade, embora declarem possuir uma compreensão geral sobre a doença. Há, ainda, uma considerável lacuna de conhecimento no que diz respeito às várias medidas preventivas que estão ao seu alcance, bem como a ausência de tratamento, evidenciando a gravidade da enfermidade, além de não estarem cientes sobre as condutas adequadas frente a casos suspeitos de raiva. Portanto, torna-se imperativo a implementação de ações preventivas e de conscientização, com foco na realização de educação sanitária aos pecuaristas, sendo este um fator significativo para reduzir a incidência e a letalidade da raiva. Palavras-chave: Zoonose. Vírus da raiva. Saúde pública. Prevenção.
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    A IMPORTÂNCIA DO BEM-ESTAR ANIMAL NA AVICULTURA COMERCIAL – REVISÃO DE LITERATURA
    ( 2024-03-25) ROCHA, KAMILLA FONTES
    RESUMO A avicultura é uma das atividades de maior notoriedade dentro da economia brasileira, ocupando posições de liderança no mercado mundial. A cadeia avícola compreende diversas fases até o produto chegar ao consumidor, é neste contexto que o bem-estar animal deve ser inserido, visando estabelecer sistemas que sejam capazes de ofertar melhor qualidade de vida para esses animais, indicando a relação existente entre o bem-estar, estresse e comportamento das aves. O sistema de bem-estar é formado por uma série de técnicas de manejo que vão das fases iniciais às finais, tais como: iluminação, nutrição, densidade do alojamento, cama aviária e debicagem. O objetivo deste trabalho é reconhecer os ganhos advindos das práticas de bem-estar animal nas diferentes fases da avicultura comercial. A metodologia aqui utilizada está alicerçada em uma revisão de literatura tendo como base autores e manuais de referência para a formulação deste estudo. Para que se tenha êxito no sistema de bem-estar na avicultura comercial, o produtor precisa oferecer condições para que as aves possam se adaptar de maneira segura ao ambiente de forma física e psicológica, garantindo assim o bem-estar para essas aves, e consequentemente obtendo uma produção eficiente. Palavras-chave: aves, enriquecimento ambiental, manejo, produção.
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    DIAGNÓSTICO DA MASTITE CLÍNICA E SUBCLÍNICA NA BACIA LEITEIRA DA REGIÃO OESTE DO MARANHÃO
    ( 2024-03-25) GUARIM, ALINE SANTOS DA SILVA
    A mastite é uma enfermidade comum em vacas leiteiras, sendo considerada de suma importância devido as perdas econômicas, causadas pelos custos com tratamento, descarte do leite e descarte de animais. Podendo ser classificada quanto a forma de manifestação em mastite clínica e mastite subclínica. O objetivo desse trabalho foi identificar a ocorrência de vacas com mastite clínica e subclínica em rebanhos leiteiros dos municípios de Imperatriz e São Francisco do Brejão -MA por meio do teste da caneca de fundo preto e do California Mastitis Test (CMT). A pesquisa foi desenvolvida, por meio de visitas nos rebanhos e realização dos testes para diagnóstico de mastite. Foram avaliados 729 animais, oriundos de 21 rebanhos leiteiros de pequeno e médio porte, com produção média de 4,56 litros/leite/dia. A prevalência de mastite encontrada foi de 48,01% (350/729), sendo 45,27% (330/729) com mastite subclínica, 1,51% (11/729) mastite clínica e 1,23% (9/729) apresentaram mastite clínica e subclínica. Em relação às condições de higiene na ordenha, 35,71% lavavam os tetos, 7,14 realizava secagem dos tetos, 19,4% pré-dipping, 9,52% pós-dipping e 57,14% ofertavam alimento após a ordenha. Diante disso, a prevalência de mastite nos municípios avaliados deve-se ao manejo higiênico- sanitário inadequado, podendo estar relacionado sistema de criação e/ou características de produção. Os resultados demonstram a necessidade de ampliar os conhecimentos acerca da mastite na região aos produtores, reforçando a importância dos testes CMT e caneca de fundo escuro. A fim de controlar e prevenir os índices de mastite na região, fomentando o desempenho produtivo dos animais e consequentemente obtendo uma matéria-prima de melhor qualidade.
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    A IMPORTÂNCIA DO ANESTESISTA EM UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO NA MEDICINA VETERINÁRIA:
    ( 2023-09-01) SANTOS, KARINE LETÍCIA DE OLIVEIRA
    RESUMO A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o espaço dedicado a pacientes cuja assistência hospitalar merece ser aplicada de modo mais assertivo, à disposição de vários equipamentos. Na medicina humana este setor deve ser composto obrigatoriamente por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Em contrapartida, as literaturas brasileiras relativas à medicina veterinária, não apontam uma regulamentação oficial que determine quais especialistas devem estar presentes constantemente na sala de UTI, como na medicina humana. Ao atrelar o intensivismo e a ciência veterinária, é notória a importância do médico veterinário anestesista, que possui grandes habilidades neste âmbito. Perante o exposto, objetivou-se fundamentar teoricamente a importância dos conhecimentos do médico veterinário anestesista na UTI. Foi realizada uma revisão integrativa composta por estudos de caso e artigos de pesquisa, publicados nos últimos cinco anos (2017-2022), nas plataformas PubMed, ScienceDirect e CAPES. Ao final da filtragem dos artigos pelos critérios de inclusão e exclusão, restaram 20 trabalhos, que foram selecionados para a elaboração desta monografia. Constatou-se que com base nas literaturas atuais, o anestesista veterinário dispõe de habilidades fundamentais na UTI, devido a estreita relação entre o seu preparo com o de intensivistas. Palavras chave: Especialistas. Intensivismo. Cuidados.
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    AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE ALFACES CRESPAS COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES NA CIDADE DE IMPERATRIZ MARANHÃO
    ( 2023-08-25) FIGUEIREDO NETO, AMANDA
    RESUMO A ingestão de alfaces cruas, independente da variedade e origem, pode representar risco potencial para os consumidores, caso elas não sejam higienizadas corretamente. O consumo de alfaces cruas contribui para o contato com patógenos presentes, sendo o seu controle um desafio para a saúde pública. O objetivo da pesquisa foi avaliar o risco potencial parasitológico associado ao consumo de alfaces crespas comercializadas em feiras livres no município de Imperatriz, Maranhão. Foram coletadas um total de 138 amostras que foram analisadas pelos métodos qualitativos de sedimentação espontânea descrita por Hoffmann, Pons e Janer (1934) e a de centrífugo-flutuação adaptada descrita por Faust et al., (1939) para pesquisa de parasitos. Observou-se todas as cento e trinta e oito amostras analisadas estavam positivas para parasitos e a contaminação é independente da feira livre analisada configurando uma importante fonte de contaminação parasitológica. Não havendo distinção entre as feiras livres, pois ambas estavam contaminadas com alguma estrutura parasitária. O resultado da análise das amostras evidenciou predominância das espécies de Strongyloides spp. (97,82%), Ancylostoma spp. (71,01%), Enterobius vermicularis (23,91%), cistos e oocistos de protozoário nas amostras pesquisadas. As doenças por infecção por parasitos são frequentes em todo o mundo, acarretando consideráveis complicações para a saúde pública. Isso pode acontecer por contaminação do solo, água de irrigação, colheita, transporte, armazenamento, higienização, até a preparação deste alimento. Além do mais, os manipuladores dessas hortaliças, desde os agricultores até os funcionários responsáveis por sua reposição ou preparo, podem auxiliar na disseminação destes parasitos. Os locais de comercialização apresentaram condições de insalubridade com presença de esgoto, poça de lama ou resíduos de alimentos por perto, tal ambiente de comercialização pode induzir diretamente nas condições higiênico sanitárias dos alimentos oferecidos à população. A presente pesquisa, permitiu concluir que as alfaces crespas comercializadas em feiras livres do município de Imperatriz - MA oferecem riscos à saúde do consumidor e que há necessidade de fiscalização e educação sanitária aos comerciantes sobre as boas práticas de manipulação e armazenamento dos produtos, além da importância de adotar medidas preventivas para garantir a segurança alimentar. PALAVRAS-CHAVE: Segurança alimentar; Enteroparasitoses; Saúde pública.