DO REDEMOINHO DE VILLAMARIM (2016) ATÉ O MUNDO INIMIGO DE RUFFATO (2005): as leituras fílmica e literária no Ensino Médio como possibilidade de apreciação estética do cinema ao livro
DO REDEMOINHO DE VILLAMARIM (2016) ATÉ O MUNDO INIMIGO DE RUFFATO (2005): as leituras fílmica e literária no Ensino Médio como possibilidade de apreciação estética do cinema ao livro
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Data
2022-12-12
Autores
SOUSA, ANTONIO ISMAEL LOPES DE
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Resumo
Este trabalho apresenta a leitura de três imagens e sobre três personagens do filme Redemoinho
(Villamarim, 2016) e seus respectivos trechos no livro O Mundo Inimigo (Ruffato, 2005), com
fulcro na possibilidade formativa de que fala Almeida (2014, 107) e na apreciação estética do
cinema ao livro, ocasionada pela partilha e pelas experiências do sensível, nos termos de
Rancière (2009b). Para a efetivação dessa tarefa, entrelacei, no que se refere à cinematografia,
dentre outras, abordagens em estética, fenomenologia e filosofia do cinema, como é o caso dos
estudos de Almeida (2014, 2017), Xavier (2003, 2017), Rancière (2009a, 2009b), Aumont
(2004), Mitterand (2014), perpassando por abordagens em cinema e educação, como no caso
de Sousa (2017), Teixeira e Lopes (org., 2014), Teixeira et. al (2017), Fresquet (2017), Duarte
(2009), apontamentos em letramento cinematográfico, como nos estudos de Couto (2017) e
Cavalcanti Júnior (2018), até técnicas cinematográficas, como Van Sijll (2017) e Vanoye e
Goliot-Lété (2012). Igualmente, em relação à literatura, contemplei perspectivas com ênfase
para a fruição estética, como em Todorov (2012), Lajolo (2002, 2018), Jouve (2002), Eagleton
(2006), entre outros, perpassando pelo viés do letramento literário e formação da leitura, como
visto em Cosson (2020a, 2020b), Lajolo e Zilberman (2019), Zilberman (2012) etc., bem como
sobre a estrutura literária, como Bourdieu (1996) e Barthes et. al (2011). Além disso, com o
intuito de ampliar as alternativas de fruição do livro ao filme, sugeri ideias para além da leitura
envolvendo imagens e personagens. Acredito que o potencial mobilizador das imagens, como
bem lembra Mitchell (2015), aliado às representações dos personagens e outros inúmeros
recursos do livro e do filme, figuram tanto como possibilidade de gozo estético, como meio de
formação e subsídios para a aquisição de leitura (crítica) em literatura e cinema.
Palavras-chave: Leituras fílmica e literária; Apreciação estética; Experiência do sensível;
Formação; Educação.