MORFOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: as políticas linguísticas contra o uso do pronome neutro e da flexão de gênero como estratégia de apagamento das pessoas não-binárias

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Data
2023-07-24
Autores
SOUSA, CARLA CARNEIRO DE
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Resumo
O presente trabalho propõe-se a contribuir com pesquisas cientificas sobre a linguagem não- binária na língua portuguesa falada no Brasil, e a não aceitação por determinados setores da sociedade e instituições, a fim de propor uma linguagem não excludente, que promova a equidade de gênero, considerando a diversidade de identidades existentes, dando legitimidade à luta da comunidade LGBTQIAPN+. Luta que adquire cunho político, pois é através das políticas públicas que conseguem conquistar e ocupar seus espaços de direito, negados em grande escala em todos os âmbitos sociais e que resistem na tentativa de se sentirem acolhides e validades, e ainda, refletir sobre os motivos que fundamentam tal resistência. As discussões se apoiarão sobretudo nas definições baseadas em analisar morfologicamente, a flexão de gênero com foco no gênero neutro, refutando os principais e/ou recorrentes argumentos contrários ao uso da linguagem neutra e sua inclusão na gramática normativa, encontrados nos projetos de leis e leis. Por conseguinte, essa linguagem possui como uns dos principais interesses refletir acerca do sistema linguístico, especificamente, sobre o gênero gramatical em interface com as discussões a respeito da identidade de gênero. Logo, os referencias teóricos centrais são: Neves (2005), Calbucci; Bertucci (2020) Cavalcante (2022), Bagno (2023) e etc. Palavras-chave: Língua Portuguesa; Morfologia; Linguagem Não-binária.
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