VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FORMAÇÃO ACADÊMICA: vozes daquelas que não foram silenciadas
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FORMAÇÃO ACADÊMICA: vozes daquelas que não foram silenciadas
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Data
2024-05-23
Autores
ARAUJO, EMILLY STEPHANY LAGO
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Resumo
O presente trabalho está firmado em uma necessidade de discorrer sobre a trajetória histórica da violência contra a mulher, desigualdade de gênero, o patriarcalismo enraizado, a significância da implementação da Lei Maria da Penha, além do acesso das mulheres à educação superior e mercado de trabalho. Nas últimas décadas, observamos uma expansão dos espaços nos quais tais violências ocorrem, e um desses, até então pouco explorado, merece uma atenção mais detalhada: os ambientes universitários. Portanto, objetivo investigar como a violência doméstica impacta no processo de formação das acadêmicas da Universidade Estadual da Região Tocantina, Campus Açailândia. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo, analisada por uma perspectiva qualitativa e quantitativa, objetivando alcançar o maior número possível de acadêmicas que sofrem ou já sofreram violência doméstica durante o processo de formação no nível superior. A análise dos resultados revelou que a violência doméstica interfere diretamente em diversos aspectos da vida acadêmica, muitas vezes levando as discentes a considerarem a possibilidade de evasão devido ao desgaste mental e físico. Apesar da ocorrência desses casos no ambiente acadêmico, constatou-se que a universidade permanece alheia a essas situações, evidenciando um distanciamento preocupante por parte da instituição em relação à realidade dessas acadêmicas.
Palavras-chave: Violência contra as Mulheres; Ensino Superior; Desigualdade de gênero,;Patriarcalismo.