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UMA VOZ QUE FALA (DE SI): o narrar autobiográfico na obra Autognose nº18 – uma vida mudada por um livro e um número, de Ester Paiva
UMA VOZ QUE FALA (DE SI): o narrar autobiográfico na obra Autognose nº18 – uma vida mudada por um livro e um número, de Ester Paiva
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Data
2025-02-17
Autores
PAIVA, ESTER MIRANDA
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Resumo
Das muitas definições, usos, ecos e reflexos da literatura, uma delas é a possibilidade da transmissibilidade de experiências, fatos, vivências e histórias por meio do texto literário. Ao lê-lo, para além do seu gênero, o leitor em algum momento há de encontrar-se relembrando de uma experiência pessoal. Partindo desse pressuposto, o romance “Autognose nº 18 – uma vida mudada por um livro e um número”, de Ester Paiva, proporciona em sua diegese alguns aspectos da experiência de vida e sentimentos de mundo da protagonista, que é a narradora da história, estabelecendo uma conexão mais íntima com seus leitores, abrindo um diário de emoções e memórias para eles. Diante dessa prerrogativa, a proposta sustenta-se na busca pela identificação das características e da identidade do narrador autodiegético pelos preceitos de Genette (1972) e Leite (2007), dialogando com traços autobiográficos segundo Lejeune (2008), em consonância com Brait (1985) a respeito da construção da personagem, buscando evidenciar a relevância de se analisar a narrativa sob a perspectiva do narrador como transmissor de experiências segundo Benjamin (1987), bem como seu papel nesse processo.