PALEOHISTOLOGIA DE ESCAMAS DE TELEÓSTEOS BASAIS DO GRUPO SANTANA (CRETÁCEO INFERIOR), BACIA DO ARARIPE

dc.contributor.author SOUSA, ÍSIS DA ROCHA
dc.date.accessioned 2025-03-26T17:18:44Z
dc.date.available 2025-03-26T17:18:44Z
dc.date.issued 2025-03-26
dc.description.abstract RESUMO O Grupo Santana da Bacia sedimentar do Araripe, Nordeste do Brasil, é mundialmente conhecido pelos fósseis bem preservados. Os peixes teleósteos são comuns nas formações do Grupo Santana, apresentando escamas muito bem conservadas. Entretanto, apesar dos inúmeros registros paleontológicos, poucos são os estudos focados na paleohistologia de escamas dos teleósteos. Dessa forma, foram realizados cortes transversais das escamas dos teleósteos basais †Vinctifer comptoni, †Notelops brama, †Rhacolepis buccalis e †Cladocyclus gardneri. Os fósseis de estudo foram coletados em de Santana do Cariri, Ceará, preservados em bloco de concreção calcária de cor acinzentada. Atualmente estão sob curadoria do Laboratório de Paleobiologia da Universidade Federal do Tocantins, tombados sob os acrônimos UFT0500, UFT0485, UFT0492 e UFT0481. O procedimento envolveu a triagem das melhores escamas, um molde de silicone para incorporar as escamas em um bloco de resina, corte e polimento dos blocos, colagem dos blocos com as amostras nas lâminas de vidro e o corte fino para aperfeiçoar e permitir a visualização das microestruturas das amostras em microscópio óptico. As análises resultaram em dois padrões básicos de escamas: ganoide lepidosteoide, observada em †V. comptoni, e elasmoide cicloide, observado nas outras três espécies. A escama de †V. comptoni é caracterizada pela presença de dois tecidos minerais presentes, ganoína uniestratificada na região superior e placa basal óssea na base, totalmente vascularizada com canalículos de Williamson e células ósseas (osteócitos) presentes, semelhante ao padrão encontrado em Lepisosteiformes e teleósteos basais como †Aspidorhynchiformes e †Pholidophoriformes. Em †N. brama, †R. buccalis e †C. gardneri, por condição evolutiva a ganoína foi totalmente perdida, então são observadas uma placa basal óssea acelular “nua” com camadas de osso lamelar bem arranjadas que a atravessam ou se localizam na parte inferior. Em †N. brama e †C. gardneri são observadas uma camada externa com ornamentação dentada que sobrepõe a placa basal, padrão visto em Danio rerio, Hoplias aimara, Cyprinus carpio, Megalops atlanticus e Arapaima gigas, e em †C. gardneri uma camada limitante externa ainda mais superficial. Os resultados concordam com os padrões de escamas descritas dos teleósteos na literatura e com a tendência evolutiva das escamas ganoides nas formas mais basais e elasmoides com perda de ganoína e acelularização da placa basal nas formas mais derivadas. Além disso, permitiram uma nova descrição de microestruturas das escamas de †N. brama, †R. buccalis e †C. gardneri, contribuindo no conhecimento biológico dessas três espécies.
dc.identifier.uri https://repositorio.uemasul.edu.br/handle/123456789/540
dc.language.iso pt
dc.title PALEOHISTOLOGIA DE ESCAMAS DE TELEÓSTEOS BASAIS DO GRUPO SANTANA (CRETÁCEO INFERIOR), BACIA DO ARARIPE
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