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    AVALIAÇÃO IN VITRO DA ASSOCIAÇÃO EXTRATO DE Monotagma plurispicatum (Körn) K. Schum. E Trichoderma polysporum (Link) Rifai NO CONTROLE DE Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae W. L. Gordon
    ( 2024-02-01) NEPOMUCENO, JÚLIA SILVA
    Com a agricultura se tornando um dos pilares da economia brasileira, surge a necessidade do desenvolvimento de técnicas agrícolas mais econômicas e sustentáveis. Alguns exemplos são a utilização de cultivares mais resistentes e controle químico e biológico, que é o uso de produtos naturais ou organismos vivos com ação antagônica à fitopatógenos. Esse trabalho teve por objetivo a avaliação da atividade, in vitro, de Monotagma plurispicatum no crescimento micelial de Trichoderma polysporum visando à sua associação para o biocontrole de Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae. Folhas de Monotagma plurispicatum foram coletadas na Resex do Ciriaco e seu extrato aquoso utilizado nas proporções de 0, 3, 6 e 10% em meio de cultura BDA, com 4 repetições em dois experimentos. O 1º com um disco de 6 mm de diâmetro de Trichoderma polysporum ao centro da placa de Petri e o 2º com dois discos, um de Trichoderma polysporum e F. oxysporum f. sp. passiflorae com distância de 3,3 cm entre si. Avaliadas através de medições diárias do maior eixo da colônia, com dados submetidos ao teste Tukey ao nível de 5% de variância. O experimento demonstrou que todas as concentrações com extrato vegetal inibiram o crescimento de Trichoderma polysporum, chegando ao final do 2º experimento em tratamento de 10% com maior inibição micelial se comparado com Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae, concluindo que a associação não é viável nas condições testadas.
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    COMUNIDADE DE ARANHAS DIURNAS EM VEGETAÇÃO ARBÓREO-ARBUSTIVA NO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DAS MESAS, MARANHÃO, BRASIL
    ( 2024-02-01) PEREIRA, WELINGTON SILVEIRA
    O conhecimento taxonômico das espécies é crucial para os debates que levam em consideração a conservação, a alocação de recursos e o planejamento do manejo da terra. Os esforços amostrais realizados historicamente no Brasil nunca foram homogêneos, tendo as regiões do Sul e Sudeste como as mais bem amostradas, retrato que em parte pode ser explicado pela presença de capital financeiro nessas regiões. Dessa forma, domínios morfoclimáticos que não estão presentes de forma predominante nessas regiões, como o Cerrado, e somado a outros fatores, acabaram por serem mais tardiamente amostrados quando comparado a outros biomas do território brasileiro. O Cerrado ainda permanece pobremente amostrado, impossibilitando responder muitas perguntas necessárias para compreender os fatores ecológicos e evolutivos, bem como fundamentar sua proteção contra o avanço de atividades antrópicas, como da agricultura intensiva e da pecuária extensiva. Entre os organismos cujo conhecimento precisa avançar está a Ordem Araneae: grupo de aracnídeos representado pelas aranhas, e que tem um grande potencial para estudos que visem a conservação e a avaliação de impactos ambientais. O Cerrado maranhense dispõe de poucos estudos e apresentam uma tendência em amostrar aranhas de solo ou serrapilheira. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo analisar como os parâmetros de comunidade (riqueza, abundância e composição) de aranhas arbóreoarbustiva de diferentes fitofisionomias de Cerrado se relacionava com variáveis abióticas, como temperatura, umidade e obstrução da vegetação, no Parque Nacional da Chapada das Mesas, Maranhão (PNCM). O método utilizado para a coleta de aranhas foi o guarda-chuva entomológico. Foram coletados 1040 espécimes, sendo 950 indivíduos imaturos e 90 indivíduos adultos. As famílias com maiores riqueza, respectivamente, foram Araneidae, Salticidae, Anyphaenidae e Thomisidae. A média das aferições de temperatura variou entre os pontos e para as fitofisionomias, tendo para as formações florestais a maior média de temperatura, e uma maior obstrução da vegetação; e para as formações savânicas a maior média de umidade, e um menor valor para a obstrução da vegetação. O trabalhou apresentou um baixo número de adultos comparado a outros trabalhos. Além disso, será investido mais horas de laboratório para prosseguimento na identificação de mais indivíduos a nível específico e genérico.
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    COMUNIDADE DE ARANHAS DIURNAS EM DIFERENTES ÁREAS DE CERRADO NO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DAS MESAS, MARANHÃO, BRASIL
    ( 2022-12-16) PAULA, YASMIN RITA ALVES AGUIAR DE
    Aranhas são um bom modelo de estudos ecológicos, pois são organismos de fácil amostragem, grande abundância, ampla distribuição, altamente diversas na região Neotropical, ocorrem ao longo de todo ano e possuem uma estreita relação com a estrutura da vegetação e do habitat em que se encontram. Isto posto, este trabalho teve como objetivo analisar se há variação na riqueza, abundância e composição da comunidade de aranhas relacionada a variação da temperatura, umidade e obstrução da vegetação em diferentes áreas de Cerrado, no Parque Nacional da Chapada das Mesas, Maranhão. O presente trabalho foi conduzido em 14 pontos, com a aplicação do método batedor de vegetação; em cada parcela, de cada ponto, foram medidas a temperatura, umidade e obstrução da vegetação. Para verificar se há efeito das variáveis ambientais sobre os parâmetros da comunidade de aranhas foi realizada Análise de Regressão Múltipla. Para verificar a relação de similaridade na composição da comunidade foi realizado o NMDS (Escalonamento Multidimensional Não-Métrico), com o índice de BrayCurtis. Análise de Regressão Múltipla foi realizada com o eixo mais representativo para verificar se a composição da comunidade é afetada pelas variáveis ambientais citadas. Foram obtidas 56 amostras, contendo 3.200 indivíduos, sendo 281 adultos e 2.919 jovens, distribuídos em 24 famílias e 157 espécies/morfoespécies. A temperatura e a obstrução da vegetação apresentaram efeitos significativos sobre a riqueza, abundância e composição da comunidade (para esta apenas a segunda variável) de aranhas. Contudo, o efeito mais significativo foi o da obstrução da vegetação, demonstrando que quanto maior essa variável, maior a riqueza em espécies e abundância de indivíduos, devido a maior a disponibilidade de pontos de apoio para fixação das teias de aranhas, de locais para refúgio e forrageamento, contemplando a comunidade de aranhas arborícolas. Palavras-chave: Araneofauna; Fitofisionomias; Inventário.
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    CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) PARA O APRIMORAMENTO DO ENSINO DE BIOLOGIA: relato de experiência
    ( 2022-12-16) OLIVEIRA, MARIA ANDREIA OLIVEIRA DE
    A formação inicial de professores é fundamental para a práxis pedagógica. Essa proposição não apenas compreende melhorias na qualidade do ensino, mas viabiliza caminhos para que a nação seja desenvolvida. Como parte de um corpo social que se encontra em constante mudança, o sistema educacional necessita de mecanismos válidos que atendam tanto alunos, quanto professores. Nesse viés, a necessidade das escolas de estabelecer métodos de ensino mais eficazes torna o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) mais importante para auxiliar os alunos a se aproximarem da ciência, a partir da investigação e aplicabilidade do que, inicialmente, é empírico, e para fortalecer os professores ao nortear a formação de cidadãos críticos e participativos. O presente estudo objetivou analisar as contribuições que o Programa teve em uma escola pública de ensino médio no Município de Imperatriz – Maranhão. A metodologia se deu como uma abordagem qualitativa com o emprego de questionários, proposta didática e entrevista, de maneira que a inserção do Programa pôde ser avaliada por todos os envolvidos. Os dados coincidiram com os objetivos traçados, já que houve certificação de que o PIBID contribuiu com inovação em metodologias alternativas de ensino e trouxe significação para o aprendizado dos alunos, além da experiência profissional da bolsista. Conclui-se, dessa forma, que há efetividade no emprego do PIBID, não apenas no prelúdio da formação de professores, mas no impacto positivo que a escola, alunos e professora supervisora puderam vivenciar. Isso, certamente, servirá de referência e preparo para que futuras práticas pedagógicas mantenham os alunos como agentes do próprio conhecimento, de modo a formar cidadãos críticos e participativos nos demais segmentos da sociedade. Palavras-chave: PIBID; Formação docente; Metodologias alternativas.
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    DIVERSIDADE DE ARANEIDAE (ARANEAE, ARACHNIDA) DO SUL E OESTE DO MARANHÃO, BRASIL
    ( 2022-12-16) SANTOS, LARYSSA STEFANY DE AZEVEDO
    Araneidae é composta por 184 gêneros e 3097 espécies, sendo a terceira família mais rica em espécies. Os araneídeos tecem teias orbiculares, ocupam principalmente o estrato arbóreo-arbustivo dos ambientes, distribuem-se amplamente por todo o mundo e possuem organismos que são chamativos, devido a sua coloração ou a estratégias diferenciadas de forrageamento. A maior parte da diversidade do grupo é registrada na Região Neotropical, como destacado por muitos inventários que comportam uma amostra abundante e especiosa desta família, mas ainda com várias espécies indeterminadas a nível específico. Trabalhos com foco no esforço de identificação de famílias inteiras de aranhas não são comuns, embora sejam necessários, sobretudo em áreas nas quais pesquisas com o grupo passaram a ser realizadas apenas recentemente, como é o caso do Maranhão. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é fornecer uma lista unificada de espécies de Araneidae em áreas do Oeste e Sul do Maranhão, amostradas em trabalhos anteriores, com a confirmação de novos registros e de novas espécies, quando possível. Para tal, todo o material coletado de Araneidae de 2018 a 2022 foi identificado até o menor nível taxonômico, quando possível, com base em literatura específica, ou morfotipado. Foram identificados 456 espécimes distribuídos em 76 espécies/morfoespécies e 26 gêneros. Destas, três espécies foram registradas pela primeira vez no Brasil, correspondendo também, obviamente, a registros exclusivos para o Maranhão, até o momento; ainda foi feita a identificação da fêmea de uma espécie que até então era conhecida apenas por macho. Também foi apresentada a distribuição conhecida das 36 espécies determinadas e registradas de araneídos neste estudo, com base em uma revisão da literatura. Neste contexto, é possível documentar o quanto se conhece sobre a distribuição das espécies registradas até o momento, ampliando o conhecimento taxonômico e científico sobre as espécies de aranhas que compõem esta família, que até então, ainda eram desconhecidas para esta região. Palavras-chave: Araneidae; Lista de espécies; Maranhão; Taxonomia