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ItemMETODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO REMOTO EM TEMPOS DE PANDEMIA: a utilização da tecnologia como ferramenta de ensino( 2022-12-19) SANTOS, KAYMAN BARBOSA DOSO mundo em 2019 passou a ter um olhar de atenção para a cidade Wuhan, província de Hubei, na China, devido ao surto de pneumonia causado por um vírus desconhecido. Em fevereiro de 2020 o vírus estava presente em mais de 180 países, com mais de cinquenta mil mortes decorrentes da infecção pela COVID-19. No Brasil, o primeiro caso foi identificado no final de fevereiro de 2020, em São Paulo. Com o reconhecimento do estado de calamidade causado pela transmissão do vírus, o Ministério da Educação instituiu o modelo de Ensino Remoto Emergencial (ERE). A educação híbrida é aquela que pode acontecer por diversos meios Tecnológicos da Informação e da Comunicação (TICs). Assim, o aluno interage com diversas pessoas em momentos de ensino e aprendizagem, ou mesmo estudando individualmente. Contudo, o ERE se mostrou um tanto frágil, haja vista que as instituições responsáveis pela educação nos Estados e Municípios, não estavam preparados para tal situação. Esta pesquisa evidencia, portanto, que a aprendizagem em modelo de ERE, nas etapas do II ciclo do Ensino Fundamental e Ensino Médio, representa uma ressignificação daquilo que os professores realizavam no contexto presencial, devido às especificidades do tempo e do espaço da sala de aula online. Trata-se da experiência de estágio supervisionado na Educação Básica, que visa à preparação para o trabalho produtivo de futuros professores, ocorrido por meio de sala de aula online durante o período de ensino híbrido, em uma escola da rede Estadual de Ensino, nível Médio. O objetivo geral do estudo é investigar a adaptação desses professores ao uso das TICs, para o exercício da docência e atuação enquanto professores-tutores online. Os principais pressupostos teóricos são Souza (2018; 2020; 2021), Lacerda e Greco Júnior (2021), Camargo e Daros (2018), Bergmann e Sams (2018), Moran (2015), Bacich e Moran (2018) Ruschel, Trevisan e Pereira (2020), também leis e decretos implementados durante o período de isolamento social, como a lei nº 13.979/20 (BRASIL, 2020a), portaria 343/2020 (BRASIL, 2020b), e o decreto 10.312/20 (BRASIL, 2020), entre outros. A metodologia empregada na investigação é de caráter qualitativo, documental e de cunho exploratório. Os dados foram coletados/construídos a partir da experiência de estágio supervisionado no Ensino Médio, na Escola Estadual Governador Archer, localizada na cidade de Imperatriz/MA. Buscou-se, como resultado, elaborar um panorama geral dos principais desafios enfrentados por professores durante o período de ensino híbrido, devido ao isolamento social em decorrência da COVID19. Palavras-chave: Isolamento social; Pandemia; COVID-19; Educação
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ItemO MOVIMENTO FORA VBL E O JUNHO DOS INDIGNADOS A luta pelo transporte público e as Manifestações de Junho de 2013 em Imperatriz-MA( 2024-11-06) VILELA, BEATRIZ VIANAA pesquisa em questão, tem como objetivo analisar o Movimento Fora VBL e as Manifestações de Junho, no contexto da crise do transporte público em Imperatriz-MA, no ano de 2013. O estudo explora os acontecimentos e a cultura política forjada no interior dos movimentos de protestos, assim como, as táticas de enfrentamento dos agrupamentos que se organizavam contra o aumento das tarifas de ônibus na cidade. Investiga como as disputas internas em Imperatriz-MA convergiam com os levantes populares que aconteciam nacionalmente, em 2013, considerando o papel do espaço geográfico enquanto catalisador dos conflitos sociais. Para tanto, a pesquisa utiliza o levantamento de dados jornalísticos da imprensa local, bem como o método de pesquisa em história oral temática, por meio de entrevistas com exintegrantes do Movimento Fora VBL e testemunhas oculares dos acontecimentos.
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Item“PÕO CATI JI”: ANÁLISE SOBRE A POLÍTICA DE GESTÃO TERRITORIAL E AMBIENTAL NAS TERRAS TIMBIRA NO MARANHÃO( 2022-12-19) COSTA, WANDERSON SOUSAO seguinte trabalho tem como intuito discorrer sobre a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas- PNGA TI, criada a partir do Decreto de nº 7.747 de 5 de Junho de 2012, assinado pela então presidenta Dilma Rousseff. Perpassando desde os viés jurídicos aos práticos, preocupou-se em realizar um diagnóstico tanto em instâncias institucionais, como nos territórios Timbira no Maranhão, como se deu sua construção, e posteriormente sua manutenção e continuidade até os dias atuais. Entendendo o atual cenário epidêmico que vivenciamos, por meio da História de Vida conseguimos, a partir dos relatos e vivências dos sujeitos participantes da pesquisa, evidenciar a atual conjuntura da PNGA TI e das políticas adotadas pelas instâncias governamentais, suas vozes denunciam o descaso e o descomprimento dos acordos até então firmados com os povos originários, que coloca em risco seus direitos e sua própria existência. Palavras-chave: PNGA TI ; História de Vida ; Terras Timbira .
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ItemSEXUALIDADE E REPRESSÃO NO BRASIL COLONIAL (Séc. XVI): a morfologia dos atos e a homossexualidade sob a perspectiva da Companhia de Jesus.( 2024-09-09) CARVALHO, LAYANE DE OLIVEIRAO presente trabalho pretende investigar a normatização da sexualidade desenvolvida pela moral cristã e imposta no Brasil sob os domínios da Igreja Católica durante o processo de colonização. Possuidor de um expressivo poder simbólico, o cristianismo estabeleceu ordens político-sociais que reverberam a contemporaneidade e que impactaram aspectos como o modelo familiar e a sexualidade adequada, determinando o que é normal e anormal, moral e imoral, a raiz de ódios e preconceitos que são ainda uma força vigente na sociedade brasileira. Em vista disso, almejamos pesquisar a relação entre o cristianismo, a colonização e a sexualidade no Brasil colônia, com ênfase na sodomia - enquanto termo que se refere às relações homossexuais, e os mecanismos de controle do uso do corpo que foram estendidos da Metrópole portuguesa para a sociedade colonial. Para tanto, nos debruçamos sobre o contexto histórico da homossexualidade no ocidente, perpassando pela pederastia nas antigas Grécia e Roma e nos aprofundando sobre o invento do sodomita: o pecador homossexual, que ofende a Deus e toda a sua criação. Com base nisso, analisamos documentações produzidas no primeiro século da colonização (séc. XVI): relatos e correspondências jesuíticas, registros de viajantes e fontes inquisitoriais - confissões e denúncias dos processos relativos à visitação do Santo Ofício à Bahia em 1591. A partir disso, foi possível ter acesso a informações indeléveis sobre a atuação religiosa na vida íntima e privada dos colonos e colonizados, que revelam os amores e práticas sexuais proibidos, os casamentos e adultérios e, principalmente, as relações homoeróticas das quais homens e mulheres de todas as classes sociais foram praticantes.