VOZ(ES) QUE CONTA(M) NOSSA(S) HISTÓRIA(S): as narrativas orais como (re)conhecimento da memória cultural da cidade de Estreito e região

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Data
2025-02-17
Autores
TORRES, KÉSIA ANDRÉIA ARRUDA
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Resumo
Como objeto ancestral na cultura humana, as narrativas, dentre outras funções, servem para transmissão de conhecimento. Tratando-se de uma comunicação rotineira, a narrativa configura-se como um elemento partícipe de um discurso falado, desempenhando um papel importante na construção da identidade de uma cidade e através de várias maneiras, como a preservação da história e cultura, em que são passadas oralmente de geração em geração, mantendo assim tradições e costumes, bem como eventos históricos, na qual muitas vezes podem não estar documentados, ou seja, ajuda a preservar a memória coletiva (comunidade). Algo de suma importância é a transmissão de valores e saberes, na qual essas histórias orais são veículos para a transmissão de valores e conhecimentos práticos que moldam o comportamento e a visão de mundo dos indivíduos que fazem parte da comunidade. Partindo dessas premissas, apresentamos e analisamos a história da cidade de Estreito e região a partir de seus nativos e moradores antigos, observando como a história e a cultura de um lugar nasce e preserva-se por meio dessas narrativas. A pesquisa está encorada a partir dos preceitos sobre narração segundo Benjamin (1994), Propp (1984), dentre outros que se fizerem necessários, evidenciando como as narrativas orais são necessárias para a construção e manutenção da identidade de uma cidade, conectando o passado ao presente e unindo os habitantes em torno de uma história e cultura compartilhadas.
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