ADUBAÇÃO ORGÂNICA E COBERTURA MORTA NA PRODUÇÃO DE ALFACE
ADUBAÇÃO ORGÂNICA E COBERTURA MORTA NA PRODUÇÃO DE ALFACE
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Data
2023-10-17
Autores
ALVES, LARISSA AGUIAR
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Resumo
No Brasil, a alface é a hortaliça folhosa mais plantada e de maior importância, gerando renda, principalmente, para agricultores familiares. Neste sentido, foi realizada uma pesquisa para avaliar os efeitos da adubação com esterco bovino e a utilização de cobertura morta do solo na produção de cultivares de alface. O experimento foi conduzido por dois ciclos na Fazenda Santa Luzia, na zona rural do município de Estreito, Maranhão. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, com três repetições, utilizando o esquema fatorial 2 × 2 × 2, referente a duas cultivares de alface (Gloriosa e Veneranda), ausência e presença de esterco bovino (40 t ha-1 17 ) e ausência e presença de cobertura morta do solo. Nos dois ciclos, semanalmente, foi avaliada a temperatura do solo e após a colheita foram obtidos: a massa fresca total e massa seca total da parte aérea das plantas, o número de folhas total e comercial, o índice de colheita e a produtividade comercial. Nos tratamentos com e sem cobertura morta a adição de esterco bovino proporcionou incrementos na massa fresca da parte aérea de 139,4% e 60,9%, respectivamente. A produtividade comercial da cultivar Gloriosa foi 27,2% e 44,7% superior à da cultivar Veneranda, no primeiro e segundo ciclo, respectivamente. O esterco bovino e cobertura morta do solo proporcionam incrementos nos componentes de produção das cultivares de alface. A cobertura morta do solo com resíduos vegetais reduz a temperatura edáfica.
Palavras-chave: Lactuca sativa L.; Esterco bovino; Resíduos vegetais.