CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE Khaya grandifoliola C. DC. CULTIVADA NA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO

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Data
2024-05-16
Autores
Carneiro, Pedro Paulo Borges
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Resumo
No Brasil, existem aproximadamente 9 milhões de hectares plantados com eucalipto, pinus e outras espécies, voltadas para a indústria de base florestal. As árvores cultivadas representam uma fonte renovável, reciclável e alternativas viáveis frente ao desmatamento das florestas naturais. A seleção apropriada de espécies e a otimização da funcionalidade da madeira exigem um conhecimento aprofundado de suas propriedades. O entendimento abrangente das características anatômicas, físicas, mecânicas e químicas é essencial para avaliar o potencial tecnológico de uma espécie florestal. A lacuna científica sobre a qualidade da madeira proveniente do desbaste de Khaya grandifoliola C. DC. com 4 anos de idade pode resultar em decisões inadequadas, levando a uma utilização ineficiente e, por vezes, equivocada desse recurso essencial. O estudo visa analisar as características físicas da madeira de K. grandifoliola, cultivada na Região Tocantina do Maranhão, aos 4 anos de idade. As densidades básicas e aparente e a retratibilidade da madeira foram avaliadas. Os fatores posição de amostragem (0, 50 e 100%) e classe diamétrica (0 – 10 e 10 – 20cm) foram testados. Estatística descritiva, pressupostos da análise de variância e ANAVA foram realizadas por meio do software R. O valor médio de densidade básica do fuste das árvores de K. grandifoliola cultivadas no bioma cerrado aos quatro foi de 0,438 g.cm-3 para a espécie. A variação da densidade básica ao longo de 12 árvores amostradas foi decrescente da base até o topo. Quanto à retratibilidade da madeira de K. grandifoliola, os valores de retração variaram de 0,09% a 0,73% no sentido axial, de 2,44% a 4,05% no sentido radial e de 4,53% a 8,09% no sentido tangencial. As médias correspondentes foram de 0,39%, 3,18% e 6,00%, respectivamente. O estudo revelou que a densidade básica da madeira de K. grandifoliola não é afetada pela classe diamétrica, permanecendo em uma média de 0,438 g cm-3 , caracterizando-a como de baixa densidade básica. Foi observado um efeito da posição de amostragem na densidade básica, com uma variação decrescente da base para o topo da árvore. Além disso, a densidade aparente, umidade e estabilidade dimensional não foram influenciadas pela classe diamétrica.
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